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Rússia bloqueia Telegram por app se recusar a fornecer dados

O aplicativo é especialmente popular entre os ativistas políticos, por oferecer um alto nível de confidencialidade, mas também é utilizado por jihadistas

Por Da redação
13 abr 2018, 10h23
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  • Um tribunal de Moscou ordenou nesta sexta-feira o bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram na Rússia, depois que a empresa se recusou a fornecer ao Serviço Federal de Segurança (FSB) acesso a conversas privadas. A agência de regulamentação Roskomnadzor, que iniciou o processo, solicitou a implementação imediata do veredicto.

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    O russo Pavel Durov, o autoexilado fundador do Telegram, afirmou diversas vezes que rejeitará qualquer tentativa das forças de segurança do país de obter acesso ao aplicativo.

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    O app gratuito, concorrente do WhatsApp, permite o envio de mensagens, fotos e vídeos em grupos de mais de 5.000 pessoas e conseguiu mais de 200 milhões de usuários desde sua criação, em 2013. Ele é especialmente popular entre os ativistas políticos, por oferecer um alto nível de confidencialidade, mas também é utilizado por jihadistas.

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    O Telegram mantém uma disputa há vários meses com as autoridades russas, que exercem uma crescente pressão sobre o controle da internet.

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    O advogado do aplicativo, Pavel Chikov, criticou a decisão, afirmando que ela “demonstra mais uma vez que a justiça serve fielmente aos interesses do poder, sem a preocupação de manter as aparências”. Em setembro de 2017, o FSB pediu as chaves de criptografia do app, informou Durov, o que provocou uma queixa formal quando a solicitação foi rejeitada.

    Em 20 de março, a Roskomnadzor deu prazo de 15 dias ao Telegram para entregar os códigos de criptografia.

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    “As informações difundidas pelo Telegram podem conter dados utilizados por organizações terroristas e extremistas”, afirmou na audiência um representante da Roskomnadzor, antes de destacar que isto constitui “uma ameaça para a Federação Russa”.

    Segundo o FSB, um homem-bomba que matou 15 pessoas em um trem do metrô de São Petersburgo, em abril de 2017, usou o aplicativo para se comunicar com seus cúmplices.

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    Durov, no entanto, escreveu no ano passado que os pedidos do FSB são “tecnicamente impossíveis de realizar” e violam a Constituição russa, que dá direito aos cidadãos à privacidade de sua correspondência.

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    (Com AFP)

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