Rússia ataca cidade ucraniana com mísseis, deixando quatro mortos
Outros 43 ficaram feridos em Kryvyi Rih; investida ocorre após onda de ataques com drones de Kiev contra Moscou
O ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klymenko, disse nesta segunda-feira, 31, que a Rússia lançou dois mísseis contra a cidade de Kryvyi Rih, no centro do país, matando pelo menos quatro pessoas e ferindo outras 43.
Klymenko também informou que um prédio escolar de quatro andares foi atingido e partes de uma torre residencial de nove andares nas proximidades foi destruída.
Segundo ele, é provável que mais pessoas estejam presas sob os escombros. Uma equipe de resgate composta por 230 pessoas e 57 veículos já conseguiu encontrar três pessoas, incluindo uma criança de 19 anos, debaixo do que restou dos prédios, enquanto 30 pessoas foram retiradas dos prédios. Enquanto isso, Klymenko alertou a população para ficar em abrigos até que o alarme antiaéreo fosse desligado.
“Estamos tentando salvar o maior número possível de pessoas”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Twitter.
Para Zelensky, o ataque em Kryvyi Rih foi parte de um bombardeio russo no qual “o inimigo tem atacado obstinadamente cidades, centros urbanos, bombardeando objetos civis e moradias”.
“Mas esse terror não vai nos assustar ou nos quebrar. Estamos trabalhando e salvando nosso povo”, acrescentou.
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O bombardeio ocorre depois que Kiev fez várias tentativas de ataques em território russo usando veículos aéreos não tripulados no fim de semana. No domingo, a Rússia disse que derrubou ou interceptou três drones sobre Moscou e outros 25 sobre a península da Crimeia, ocupada pelos russos.
Horas após a tentativa de ataque a Moscou, Zelensky disse que a Ucrânia estava tendo sucesso no campo de batalha e que a guerra está “voltando gradualmente” ao solo russo.
Em sua ligação regular com jornalistas nesta segunda-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comparou os ataques de drones ucranianos a “terrorismo”. Ele acrescentou que medidas de segurança foram implementadas na capital russa para minimizar o risco desses tipos de ataques.
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