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Rússia ameaça fazer treinos nucleares se Ocidente enviar tropas à Ucrânia

Moscou afirmou que realizará 'exercícios táticos' com armas nucleares, o que Kiev chamou de 'chantagem'

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h57 - Publicado em 6 Maio 2024, 08h32

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta segunda-feira, 6, que a Rússia considera iniciar “exercícios táticos” com armas nucleares, em resposta a declarações recentes vindas de autoridades do Ocidente sobre o possível envio de soldados europeus e americanos à Ucrânia.

Peskov citou falas do presidente francês, Emmanuel Macron, que não descartou a possibilidade de militares de países da União Europeia serem enviados para lutar ao lado dos ucranianos, bem como comentários separados de representantes do Parlamento britânico e do Congresso dos Estados Unidos.

De acordo com o porta-voz do Kremlin, militares russos e outros serviços especiais estão investigando supostas discussões sobre o despacho de membros da Legião Estrangeira Francesa para a Ucrânia. O órgão é um ramo do serviço militar do Exército francês criado em 1831, composto por soldados de infantaria altamente treinados – e conhecido por ser aberto a recrutas estrangeiros dispostos a servir nas Forças Armadas Francesas.

Acusações de sabotagem

Também nesta segunda, Peskov disse que uma reportagem do jornal britânico Financial Times afirmando que a Rússia estava preparando atos de sabotagem em toda a Europa “não era séria” e era “infundada”.

O FT reportou recentemente que agências de inteligência europeias alertaram seus governos de que Moscou estava planejando atos violentos de sabotagem em todo o continente, em comprometimento com um conflito permanente com o Ocidente.

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O que diz a Ucrânia

Em resposta ao anúncio russo, o porta-voz da agência de espionagem militar da Ucrânia, Andriy Yusov, afirmou em rede nacional que os planos para realizar exercícios táticos são parte da contínua “chantagem nuclear” por parte de Moscou.

“Não vemos aqui nada de novo, exceto o efeito informativo e as declarações. A chantagem nuclear é uma prática constante do regime de Putin”, disse Yusov à televisão nacional, referindo-se ao presidente da Rússia.

Soldados estrangeiros

Em fevereiro, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que não excluiria a possibilidade de nações europeias enviarem soldados para a Ucrânia, embora tenha alertado que não havia consenso sobre o assunto. Na época, o líder francês recebeu representantes da União Europeia em Paris, para uma reunião cujo objetivo era intensificar esforços para auxiliar Kiev na guerra contra a Rússia.

“Não há consenso, nesta fase, para enviar soldados ao terreno”, disse Macron a jornalistas. “Mas nada deve ser excluído. Faremos tudo o que for necessário para que a Rússia não vença.”

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