Após receber muitas críticas da imprensa internacional na última semana, Neymar finalmente foi defendido. O craque da Seleção Brasileira foi o tema principal de um artigo publicado pela revista americana The Atlantic.
O texto é só elogios para o camisa 10 do Brasil. Segundo o autor, o jornalista e especialista em futebol Franklin Foer, quando o atacante “toca na bola, tudo é possível”.
“Neymar representa o sonho de retornar ao formato estiloso e improvisado de Pelé, Garrincha e Ronaldo, uma reversão ao que se chama de futebol-arte”, diz o artigo, intitulado “O gênio irritante que faz valer a pena assistir à Copa do Mundo“.
Ainda segundo a revista, a imprensa internacional liderou uma campanha contra o atacante do Paris Saint-Germain e treinou os torcedores a odiá-lo por suas quedas exageradas. “Bom, o mundo todo está errado”, constata a Atlantic.
De acordo com o artigo, Neymar, por suas habilidades, é alvo de uma marcação extremamente pesada, e até mesmo de violência proposital dos adversários. O infeliz acidente da Copa de 2014, quando o jogador levou uma joelhada de um zagueiro colombiano nas costas e teve de deixar o campeonato, é um dos exemplos dessa agressividade.
“Suas reações exageradas são apelos para as intervenções protetoras dos árbitros”, diz Foer.
O artigo ainda valoriza a posição de Neymar na seleção brasileira e o aponta, sem rodeios, como o mais importante do time. Talvez, até da Copa. “Ronaldo e Messi já se foram, e Neymar ainda está aí, carregando o time que agora é favorito para vencer”, afirma, referindo-se aos craques das seleções já eliminadas de Portugal e da Argentina.
Na segunda-feira (2), após a vitória brasileira sobre o México, Neymar foi alvo de uma chuva de críticas da imprensa, de ex-jogadores e de outras personalidades. Em especial, por causa do lance em que Neymar gritou de dor depois que o mexicano Miguel Layun pisou em seu tornozelo, na lateral do campo.
Um articulista de um jornal americano escreveu que o camisa 10 é “uma vergonha para o futebol”, e um ex-jogador inglês deu a entender que a cena do atacante se contorcendo de dor, após o pisão que levou em seu tornozelo, foi “patética”. Até um político britânico palpitou, chamando Neymar de “palhaço”.