Religião não deve justificar a violência, diz papa na África

**1/13** Papa Francisco cumprimenta crianças em sua visita a um campo de refugiados de Saint Sauveur, na capital da República Centro-Africana, Bangui *(Stefano Rellandini/Reuters)*

**2/13** Crianças tocam a mão do papa Francisco em sua visita a um campo de refugiados em Bangui, na República Centro-Africana *(Giuseppe Cacace/AFP)*

**3/13** Papa Francisco abre a porta sagrada da Catedral de Bangui, na República Centro-Africana *(Osservatore Romano/Reuters)*

**4/13** Papa Francisco chega ao Palácio da Renascença, para encontrar a presidente interina da República Centro-Africana, Catherine Samba-Panza, em Bangui *(Stefano Rellandini/Reuters)*

**5/13** Multidão recepciona o papa Francisco em Kampala, capital de Uganda. O papa deixou o Quênia e seguiu para a Uganda, onde passará dois dias antes de continuar sua viagem para a República Central Africana *(Giuseppe Cacace/Pool/Reuters)*

**6/13** O Papa Francisco saúda fiéis ao chegar para a missa em Nairobi, capital do Quênia. Francisco está em viagem pela África, onde durante seis dias visitará o Quênia, Uganda e a República Centro Africana *(Thomas Mukoya/Reuters)*

**7/13** Papa Francisco chega para uma missa na Universidade de Nairóbi, durante sua primeira visita ao continente africano, no Quênia *(Giuseppe Cacace/AFP)*

**8/13** Freiras acenam para o papa durante sua visita a uma escola de ensino religioso em Nairóbi, no Quênia *(Stefano Rellandini/Reuters)*

**9/13** Papa Francisco cumprimenta o o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, após discursar em Nairóbi, capital do Quênia *(Thomas Mukoya/Reuters)*

**10/13** Papa Francisco chega em sua primeira visita ao continente africano como chefe da igreja católica, no aeroporto de Nairóbi *(Goran Tomasevic/Reuters)*

**11/13** Mulheres católicas cantam ao lado de uma estrada enquanto seguram faixas de boas-vindas ao papa Francisco, em Nairóbi, Quênia *(Tony Karumba/AFP)*

**12/13** O papa Francisco e o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, assistem a danças tradicionais ao chegarem ao aeroporto internacional Jommo Kenyatta, em Nairóbi *(Simon Maina/AFP)*

**13/13** Papa Francisco ao lado do presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, em Nairóbi *(Stefano Rellandini/Reuters)*

O papa Francisco advertiu nesta quinta-feira que a religião não deve ser utilizada “para justificar o ódio e a violência”, e lamentou a radicalização dos jovens em seu nome para “rasgar o tecido social”. O pontífice fez seu discurso durante um encontro inter-religioso e ecumênico realizado nesta quinta-feira em Nairóbi, no Quênia, o primeiro destino de sua viagem ao continente africano.

“As religiões jogam um papel essencial na formação das consciências, mas o nome de Deus não deve ser usado jamais para justificar o ódio e a violência”, disse o papa. Ele mencionou quatro graves atentados no Quênia realizados pelo grupo jihadista Al Shabab nos últimos dois anos: um atentado ao centro comercial Westgate, com 67 mortos, dois no povoado de Mandera, com 64 mortos, e um na Universidade de Garissa, com 148 mortos.

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O pontífice afirmou que a relação entre as diferentes religiões “impõe desafios e dúvidas”, mas que o diálogo inter-religioso “não é um luxo, e sim algo fundamental de que o mundo precisa cada vez mais”.

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Violência – Também nesta quinta-feira, em uma missa na Universidade de Nairóbi, o papa Francisco pediu “o fim da arrogância dos homens, que ferem ou degradam as mulheres”. Nesta quarta-feira, foi celebrado o Dia Mundial contra a Violência de Gênero, que tem especial relevância no Quênia, um país no qual cerca de 45% das mulheres sofreu algum tipo de maus-tratos físico ou sexual.

Essa foi a primeira missa do pontífice durante sua viagem pela África, que começou nesta quarta-feira. A última vez em que um papa visitou o Quênia foi em 1995, quando João Paulo II viajou até o país. O papa Francisco ainda deve passar Uganda e a República Centro-Africana.

(Com agência EFE)