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Quem são os integrantes do time de futebol preso na caverna da Tailândia?

As 12 crianças e seu treinador estão há quase duas semanas dentro da caverna de Tham Luang, sem previsão de quando serão resgatadas

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 16h37 - Publicado em 6 jul 2018, 17h00
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  • Um time de futebol com 12 adolescentes de 11 a 16 anos e seu treinador, de 25 anos, estão presos há 13 dias na caverna de Tham Luang, no norte da Tailândia. Inicialmente, a previsão era que o resgate levasse até quatro meses para ser concluído, mas a queda no nível de oxigênio dentro do local provocou uma corrida contra o tempo. Em meio ao desespero de familiares, amigos e professores dos jovens, veículos de imprensa locais e estrangeiros traçaram o perfil do grupo.

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    Corte transversal de cavernas na Tailândia onde um time de futebol está preso.
    Corte transversal de cavernas na Tailândia onde um time de futebol está preso. (Arte/VEJA)

    O Wild Boars FC (ou Moo Pa, em tailandês), do qual os jovens fazem parte, é um clube pequeno, que entra apenas em campeonatos distritais. Tem equipes de sub-12, sub-16 e sub-19 – os adolescentes que estão na caverna jogam no time para menores de 16 anos.

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    A maior parte dos jovens agora presos na gruta pertencem a minorias étnicas da região e provém de comunidades pobres. Muitos deles se juntaram ao clube quando tinham apenas oito ou nove anos. O jornal britânico The Guardian, com a ajuda do tailandês Thai Rath, com sede em Bangkok, fez um levantamento do que se sabe sobre os adolescentes.

    No gol

    Ekkarat Wongsookchan (Thai Rath/Reprodução)

    O goleiro titular do time é Ekkarat Wongsookchan, de 14 anos, que atende pelo apelido de Bew. Definido como um menino muito disciplinado, ele costuma recolher os equipamentos ao final de cada treino.

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    Pipat Bodhi (Thai Rath/Reprodução)

    Bew também é muito amigo de Pipat Bodhi, de 15 anos, apelidado de Nick, que também está na caverna. O jovem não é um membro dos Wild Boars, mas havia se juntado ao treino da equipe para passar mais tempo com Bew em 23 de junho, dia em que os integrantes tiveram de entrar na caverna para se refugiar da forte chuva.

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    Prajak Sutham (Thai Rath/Reprodução)

    Prajak Sutham, de 14 anos, conhecido como Note, assume a posição de Bew ocasionalmente, quando não está atuando no meio-campo. Ele joga futebol há dois anos.

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    Defesa

    Jogando na posição de defesa estão Pornchai Kamluang, de 16 anos, conhecido como Tee, e Panumas Saengdee, de 13 anos, apelidado de Mick.

    Pornchai Kamluang (Thai Rath/Reprodução)
    Panumas Saengdee (Thai Rath/Reprodução)

    Mick foi descrito como um excelente defensor, com uma verdadeira vocação para assumir o posto graças ao seu movimento fluido. No entanto, seus treinadores também consideraram colocá-lo para jogar como atacante, pois dizem que ele é forte e hábil para marcar gols de cabeça. Apesar de ser bem mais jovem do que Tee, diz-se que ele joga tão bem quanto um garoto de 15 anos.

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    Meio-campo

    Adul Sam-on (Thai Rath/Reprodução)

    Adul Sam-on é o único da equipe que parece falar bem inglês. Foi ele quem conversou com o grupo de mergulhadores britânicos que encontrou os jovens dentro da caverna. A princípio, os garotos pensaram se tratar de exploradores. Adul logo chamou os estrangeiros para perguntar, em inglês, em que dia estavam e falar que ele e seus amigos estavam com muita fome.

    Peerapat Sompiangjai (Thai Rath/Reprodução)

    No time, o jovem de apenas 14 anos joga na ala esquerda. Suas habilidades em inglês lhe renderam a admiração de milhões de pessoas na Tailândia, onde menos de 30% da população fala o idioma. Segundo as agências de notícias locais, ele aprendeu a língua por causa do seu envolvimento em atividades da igreja que frequenta. Ele também fala tailandês, mandarim e birmanês – este último ele aprendeu por morar em Mianmar, no estado de Shan, logo na fronteira com a Tailândia.

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    Sompong Jaiwong (Thai Rath/Reprodução)

    Como muitos estudantes no distrito tailandês de Mae Sai, onde fica a escola que frequenta, ele se desloca pela fronteira todos os dias.

    Além de Adul, o time também conta com dois alas direitas: Peerapat Sompiangjai, de 16 anos, conhecido como Night, e Sompong Jaiwong, de 13 anos, chamado de Pong.

    Ataque

    Duangpetch Promthep (Thai Rath/Reprodução)

    Duangpetch Promthep, de 13 anos, conhecido como Dom, é o capitão da equipe e um dos atacantes. Seus companheiros dizem que ele tem qualidades de um líder nato e um bom senso de humor. Dom foi convidado para fazer treinos experimentais em alguns dos principais clubes provinciais, incluindo o Sukhothai FC e o Chiangrai United FC.

    Chanin Wiboonrungrueng (Thai Rath/Reprodução)

    Jogando ao lado de Dom está Chanin Wiboonrungrueng, de 11 anos, também apelidado de Titã. Ele é o jogador mais jovem dos Wild Boars e joga futebol há cinco anos. Ele foi descoberto pelo clube após se destacar no time de sua escola, há três anos.

    Nattawut Takamsai (Thai Rath/Reprodução)

    O terceiro e último atacante é Nattawut Takamsai, de 14 anos, conhecido como Tle.

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    Treinamento

    A equipe de treinamento dos Wild Boars conta com o treinador-adjunto, Ekaphol Chantawong, de 25 anos, e seu assistente, Mongkol Boonpiam, de 14 anos, apelidado de Mark. Ambos estão presos na caverna com o resto do time.

    Mongkol Boonpiam (Thai Rath/Reprodução)

    Segundo o jornal esportivo tailandês Siamsport, Mark joga futebol desde que estava no jardim de infância e ama tanto o esporte que quase sempre usa uma camiseta de seus times preferidos. Ele torce para o Muangthong United, a principal equipe da liga tailandesa. Ele também gosta de nadar e andar de bicicleta.

    Chantawong já foi ordenado como monge budista e, desde que deixou a função, passou grande parte do seu tempo cuidando de sua avó. De acordo com o The Australian, que entrevistou a tia do treinador, ele perdeu os pais e o irmão mais novo quando tinha apenas 10 anos, por causa de uma epidemia que se espalhou pelo norte do país em 2003, embora a doença não tenha sido especificada.

    O técnico Ekaphol Chantawong (Thai Rath/Reprodução)

    As agências de notícias tailandesas informaram que as autoridades não descartam acusá-lo de crime por ter levado as crianças para dentro da caverna, mas o porta-voz do governo tailandês, Gen Werachon Sukondhapatipak, disse ao The Guardian que “ninguém está falando sobre isso”.

    Werachon afirmou que a presença do técnico foi um conforto para os garotos. “O treinador está aconselhando eles a se deitar, [tentar] meditar, é claro, não mexer muito o corpo e não desperdiçar energia”, disse.

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