Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Quatro ativistas são presos em Hong Kong em 1ª operação de lei controversa

Nova lei de segurança nacional foi promulgada por Pequim em junho; Segundo críticos, medida coíbe as liberdades civis e os direitos humanos

Por Da Redação
29 jul 2020, 18h09
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Quatro estudantes foram detidos nesta quarta-feira, 29, na primeira operação da polícia de Hong Kong após a entrada em vigor da nova lei de segurança nacional, promulgada por Pequim em junho. Segundo as autoridades locais, os detidos eram associados a um grupo pró-independência do território semi-autônomo.

    A polícia informou que os detidos têm entre 16 e 21 anos, sendo três homens e uma mulher. Eles são acusados de incitação à “secessão”— que é um dos quatro crimes tipificados pela nova lei de segurança nacional, junto a subversão, terrorismo e conluio com forças estrangeiras.

    “Nossas próprias fontes e investigações mostram que este grupo anunciou recentemente nas mídias sociais a criação de uma organização a favor da independência de Hong Kong”, declarou Li Kwai-wah, oficial de uma nova unidade de segurança nacional da polícia da ex-colônia britânica.

    Os quatro estudantes, que encaram a possibilidade de prisão perpétua, seriam membros ou pelo menos ligados indiretamente ao Studentlocalism, um grupo estudantil pró-independência, suspeitam as autoridades. Entre eles está o ex-líder do grupo, Tony Chung, de 19 anos.

    O grupo paralisou as suas atividades em meados de junho, antes mesmo da entrada em vigor da nova lei de segurança.

    Continua após a publicidade

    Segundo a emissora britânica BBC, o grupo, porém, permaneceu ativo fora da China. Nessas condições, como explica Li, pessoas associadas ao Studentlocalism podem ainda ser detidas.

    “Se alguém disser que defende violar a lei de segurança nacional, mesmo que ele faça isso do exterior, nós temos a jurisdição para investigá-lo”, afirmou.

    De fato, a lei permite que as autoridades chinesas detenham até mesmo estrangeiros, medida que pode reprimir a cobertura de Hong Kong pela imprensa internacional. Segundo críticos, a lei coíbe as liberdades civis e os direitos humanos e pode abrir espaço para que pessoas extraditas para Hong Kong sejam julgadas na China continental.

    Continua após a publicidade

    Recentemente, Canadá, Austrália e Reino unido anunciaram a suspensão de tratados de extradição com o território, em protesto à nova lei. A China anunciou medidas similares poucos dias depois.

     

    O escritório de direitos humanos das Nações Unidas expressou no início de julho preocupação com a definição “vaga e excessivamente ampla” de alguns dos crimes listados na lei.

    Segundo o jornal britânico The Guardian, o texto é tão genérico que pode acabar afetando não só quem está diretamente conectado ao movimento pró-democracia.

    (Com AFP)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.