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Putin perde confiança dos russos após invasão ucraniana ao país, diz pesquisa

A queda foi atribuída à incursão das forças de Kiev, que preocupa 91% da população na Rússia; ao menos 20 civis morreram e 130 mil estão desalojados

Por Da Redação Atualizado em 30 ago 2024, 19h23 - Publicado em 30 ago 2024, 15h49
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  • Presidente russo Vladimir Putin durante reunião em Novo-Ogaryovo, na Rússia. 12/08/2024
    Presidente russo Vladimir Putin durante reunião em Novo-Ogaryovo, na Rússia. 12/08/2024  (Gavriil Grigorov / POOL/Getty Images)

    A confiança da população russa no presidente Vladimir Putin caiu para uma baixa recorde no ano de 2024 após a Ucrânia invadir a região russa de Kursk no início deste mês, apontou uma pesquisa publicada nesta quinta-feira, 29, pelo Centro Levada, uma organização de pesquisas sediada em Moscou.

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    O instituto é considerado independente – é sofre por isso. O Kremlin designou o Centro Levada como “agente estrangeiro”, por receber fundos do exterior, e sofre pressões enquanto busca aferir como pensam os russos.

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    O levantamento, realizado entre 22 e 28 de agosto com 1.619 adultos russos, pediu que os participantes indicassem “alguns políticos e figuras públicas em quem você mais confia”.

    O resultado revelou que apenas 45% dos entrevistados mencionaram Putin entre os políticos em quem mais confiam. O número reflete uma queda de 3 pontos percentuais em relação a julho, marcando o nível mais baixo de confiança no presidente desde outubro de 2023, de acordo com o site de investigações russo Agentstvo.

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    O diretor do Centro Levada, Denis Volkov, afirmou que a queda na confiança dos russos em Vladimir Putin está parcialmente ligada à incursão ucraniana na região russa de Kursk. A pesquisa aferiu que 94% dos russos estão cientes da invasão, e 51% deles acompanham as notícias sobre a crise de perto. Dos 91% que se dizem preocupados, 63% afirmam estar “muito”. O principal motivo de consternação, para 41%, são as vítimas civis (cerca de 20 até agora).

    Outras 130 mil pessoas estão desalojadas, por iniciativa própria ao fugir dos combates ou por orientação do governo local. Cerca de 60 bunkers foram instalados na região fronteiriça para proteger de ataques os civis que ficaram.

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    Invasão da Rússia

    A pesquisa foi realizada pouco mais de duas semanas depois que mais de mil soldados ucranianos cruzaram a fronteira e inverteram papeis ao invadir a Rússia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, quando enfim reconheceu o ataque, foi irônico: “A Rússia levou a guerra aos outros e agora ela está voltando para casa”.

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    Kiev alegou que tomou o controle de mais de 80 assentamentos em uma área de ao menos 1.150 quilômetros quadrados na região desde o ataque surpresa em 6 de agosto, a primeira invasão à Rússia por forças estrangeiras desde a Segunda Guerra Mundial. A estratégia lembra a bem-sucedida retomada, em meados de 2022, da província de Kharkiv, quando as forças ucranianas usaram a guerra-relâmpago, mais conhecida como blitzkrieg, para avançar a todo vapor por centenas de quilômetros, derrotando um Exército russo subequipado e incapaz de controlar a ampla frente de combate.

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    Passados dois anos, o Kremlin voltou a subestimar o inimigo, reforçando a defesa ao longo da faixa de mais de 100 mil quilômetros quadrados de fronteira que controla e deixando o resto desprotegido.

    Na semana passada, o Agentstvo já havia informado que o ataque suepresa ao território russo prejudicou a imagem de Putin, relatando um aumento nos comentários negativos e críticos dos russos em relação ao presidente nas redes sociais.

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