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Protestos na Catalunha terminam em confronto e 98 ficam feridos

Manifestantes foram às ruas após prisão do líder separatista Carles Puigdemont; nove pessoas foram presas por desacato à autoridade

Por EFE 25 mar 2018, 21h15

Manifestantes e policiais entraram em confronto durante protestos que reuniram milhares de pessoas em Barcelona contra a prisão do ex-presidente da região da Catalunha Carles Puigdemont, detido neste domingo na Alemanha em virtude de uma ordem de prisão decretada pela Justiça da Espanha.

Fontes da Mossos d’Esquadra, a polícia regional da Catalunha, informaram que nove pessoas foram presas por desacato à autoridade durante as manifestações, que ocorrem em várias regiões de Barcelona e em outras cidades catalãs. Além disso, 98 ficaram feridas.

Em um protesto na frente da sede do governo central em Barcelona, os manifestantes jogaram ovos, lixo e outros objetos contra os agentes da Mossos d’Esquadra. O confronto começou quando alguns tentaram incendiar uma caçamba de lixo, o que fez com que os policiais reagissem, dispersando a multidão.

Segundo informações do serviço de emergência de Barcelona, treze agentes estão entre os feridos no tumulto. Além disso, defensores da independência da Catalunha bloquearam várias estradas da região ou atrapalham a circulação dos veículos.

Outros manifestantes se reuniram em frente à representação da Comissão Europeia (CE) em Barcelona para pedir a liberdade de Puigdemont e de outros líderes independentistas presos por ordem do Tribunal Supremo da Espanha. Depois, o grupo partiu em direção ao consulado da Alemanha, onde o ex-presidente regional foi detido.

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Em Girona, cidade da qual Puigdemont foi prefeito, os manifestantes pintaram de amarelo a fachada da subdelegação do governo central e retiraram a bandeira da Espanha. O amarelo é a cor usada pelos independentistas para pedir a liberdade dos líderes presos.

Uma casa na cidade do juiz Pablo Llarena, responsável por decretar a ordem de prisão de Puigdemont e outros ex-conselheiros do governo da Catalunha, foi pichada. Os manifestantes escreveram a palavra “fascista” na fachada do imóvel. O Conselho Geral do Poder Judicial da Espanha pediu ao Ministério do Interior medidas para proteger Llarena e sua família.

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