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Príncipe Harry acusa tabloides de retratá-lo como ‘burro’ e ‘drogado’

Duque de Sussex presta depoimento em processo contra grupo de mídia britânico Mirror Group, dizendo que jornalistas tem 'comportamento vil'

Por Da Redação
Atualizado em 6 jun 2023, 14h00 - Publicado em 6 jun 2023, 09h22

O príncipe Harry, da Inglaterra, acusou os tabloides britânicos de retratá-lo como “burro”, “trapaceiro” e “usuário de drogas” em uma declaração publicada nesta terça-feira, 6. O comentário faz parte de seu depoimento como testemunha em um processo contra o Mirror Group Newspapers (MGN), por supostamente hackear telefones para obter informações privilegiadas sobre o membro da realeza.

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Em uma declaração de testemunha divulgada enquanto prestava depoimento no Supremo Tribunal do Reino Unido, Harry afirmou que, quando adolescente, havia se comportado mal para acompanhar as manchetes, colocando-o em uma “espiral de degradação”. O príncipe também voltou a dizer que suas mensagens de voz foram hackeadas, deixando-o com a sensação de que “não podia confiar em ninguém”.

O Duque de Sussex acusa os jornalistas do Mirror Group de coletarem informações ilegalmente, o que o conglomerado de mídia nega.

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Para Harry, segundo o texto publicado nesta terça, os tabloides criaram “papéis” para os membros da família real britânica, como em uma peça de teatro, e fabricaram uma “versão alternativa e distorcida de mim”.

“[Fui] ‘o príncipe playboy’, o ‘fracasso’, o ‘desistente’, o ‘burro’, o ‘trapaceiro’, ‘o menor de idade que consume álcool’, o ‘usuário de drogas irresponsável'”, disse ele. “[São] os papéis que mais lhes convêm e que vendem o maior número possível de jornais.”

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Harry é uma das quatro pessoas que abriram processos contra o editor do Daily Mirror, Sunday Mirror e The People, ao lado dos atores britânicos Michael Turner – conhecido profissionalmente como Michael Le Vell – e Nikki Sanderson, bem como Fiona Wightman, a ex-esposa do comediante Paul Whitehouse.

Todos alegam que o Mirror Group usou métodos ilegais para obter furos de notícias. Acusam os executivos do conglomerado de saber sobre o modus operandi dos jornalistas mas não fazer nada para impedir ações como o hackeamento de telefones. O MGN nega todas as acusações.

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