Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Primeira-ministra da Nova Zelândia admite que já fumou maconha

Os neozelandeses vão às urnas em 17 de outubro para eleger seus parlamentares e também para votar em um referendo sobre a legalização da cannabis

Por Caio Mattos
Atualizado em 18 mar 2021, 21h41 - Publicado em 1 out 2020, 16h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse em um debate eleitoral nesta quarta-feira 30 que já experimentou maconha pelo menos uma vez “há muito tempo”. Ardern é a favorita nas pesquisas e deve se manter no poder após as eleições, que serão realizadas em 17 de outubro junto a um referendo sobre a legalização da cannabis.

    Publicidade

    “Sim, eu usei há muito tempo”, disse a premiê ao ser questionada pelo moderador, o jornalista Patrick Gower, sobre o tema. A resposta de Ardern foi recebida com um aparente espanto por Gower, que ficou por quase dois segundos sem reação, e com alguns aplausos do público presente.

    Publicidade

    O moderador tinha feito a mesma pergunta pouco antes para a principal rival de Ardern, a líder do Partido Nacional, Judith Collins, que enfatizou um “não”. Na sequência, Ardern e Collins foram questionadas sobre como elas votarão no referendo de legalização da droga: a opositora disse ser contra legalizá-la, enquanto que a premiê se recusou a opinar.

    Especialistas de centros de estudo de saúde das cidades de Christchurch e Dunedin estimam que 80% dos neozelandeses já fumaram maconha pelo menos uma vez antes de chegarem aos 21 anos de idade.

    Além das eleições parlamentares e do referendo da cannabis, os neozelandeses também votarão em 17 de outubro sobre a legalização da eutanásia voluntária.

    Publicidade

    Corrida eleitoral

    Ardern e o seu Partido Trabalhista lideram as pesquisas eleitorais desde o início da corrida, mas estão em uma recente queda. Até meados de setembro, segundo as pesquisas eleitorais da emissora 1 News com o instituto de pesquisa Colmar Brunton, o Partido Trabalhista sempre teve pelo menos 50% das intenções de voto.

    Continua após a publicidade

    Os resultados eram expressivos, pois, em sua maioria, apontavam cenários em que Ardern poderia governar com maioria absoluta no Parlamento, algo inédito para o atual sistema eleitoral neozelandês, em vigor desde a década de 1990 — atualmente os trabalhistas comandam uma coalizão com um pequeno partido populista e nacionalista chamado New Zealand First.

    Publicidade

    Porém, entre julho e a última pesquisa eleitoral da 1 News, divulgada na segunda-feira 28, o Partido Trabalhista caiu de 53% para 47% das intenções de votos, indicando que Ardern talvez continuará a depender de uma coalizão, provavelmente com o ascendente Partido Verde (7%).

    Continua após a publicidade

    O Partido Nacional está em segundo, com 33% das intenções de voto.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.