Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Primeira-ministra da Escócia renuncia, dizendo que cargo ‘é brutal’

Nicola Sturgeon, líder da causa da independência escocesa, diz que 'lutou por semanas' com a decisão, avaliando-a como 'o melhor' para ela e o país

Por Amanda Péchy Atualizado em 15 fev 2023, 09h27 - Publicado em 15 fev 2023, 09h09

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, renunciou ao cargo nesta quarta-feira, 15, dizendo que “chegou a hora” e que é “certo para mim, meu partido e para o país”. A política, que lidera o país desde 2014, permanecerá no posto até que um sucessor seja eleito.

+ Renúncia de Jacinda Ardern abre reflexão sobre a hora certa de parar

“Para aqueles que se sentem chocados, desapontados, talvez até um pouco zangados comigo, por favor, não tenham dúvidas de que isso é muito difícil para mim”, disse. “Minha decisão vem de um lugar de dever e amor pelo meu partido e, acima de tudo, pelo país.”

Ela acrescentou que a decisão não foi tomada de uma hora para a outra, afirmando estar “lutando” com o assunto “por algumas semanas” e enfatizando que não é uma reação a “pressões de curto prazo”.

Continua após a publicidade

“Essencialmente, tenho tentado responder a duas perguntas. Continuar é certo para mim? E, mais importante, estou a fazer bem pelo país, pelo meu partido e pela causa da independência a que dediquei a minha vida? Me convenci de que a resposta para qualquer uma delas, quando examinada profundamente, é não”, afirmou Sturgeon.

+ Guerra dos tronos: a história explica por que escoceses são separatistas

Tendo dedicado toda a sua carreira – desde ativismo aos 16 anos – à luta pela independência da Escócia, a premiê destacou que seu partido, o SNP, precisa ter um novo líder para defender a causa. Ela disse que deixar o cargo “libertaria” a legenda para tomar uma decisão sobre a melhor forma de buscar a independência “sem se preocupar com as implicações percebidas para minha liderança”.

Continua após a publicidade

Sturgeon fez a ressalva de que ser primeira-ministra foi um “privilégio”, mas “também é brutal”.

“Agora, para ser clara, não estou esperando violinos aqui. Mas eu sou um ser humano, assim como uma política”, concluiu.

+ Em pleno paraíso, a primeira-ministra da Nova Zelândia não aguenta tranco

A premiê escocesa não é a primeira a renunciar por causa de pressões acumuladas. No mês passado, a líder da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, deixou o cargo de primeira-ministra alegando que sentia ser “a hora de parar”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.