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Pressionado por protestos, governo do Peru declara estado de emergência 

Objetivo da medida, que permite a atuação do Exército para reprimir atos, é conter possíveis atos de violência e vandalismo, segundo Defesa

Por Da Redação
14 dez 2022, 17h43
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  • Manifestantes entram em confronto com a polícia durante um protesto, em Lima, no Peru. 11/12/2022
    Manifestantes entram em confronto com a polícia durante um protesto, em Lima, no Peru. 11/12/2022 -  (Lucas Aguayo Araos/picture alliance/Getty Images)

    Em meio ao aumento de protestos em todo o território peruano, que até agora já deixaram sete mortos e cerca de 200 feridos, o ministro da Defesa do Peru, Alberto Ótarola, declarou estado de emergência nesta quarta-feira, 14, por 30 dias. Segundo o político, o objetivo da medida, que permite a atuação do Exército para reprimir atos, é conter possíveis atos de violência e vandalismo.

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    “Atos de vandalismo e violência, e fechamento de rodovias e estradas, que certamente já são atos estabilizadores (…) exigem uma resposta contundente por parte do governo”, disse Ótarola. 

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    Presidente do Peru pede eleições antecipadas após mortes em protestos

    Os protestos se desencadearam há seis dias, após o então presidente Pedro Castillo tentar dissolver o Congresso, sem sucesso, e ser preso, fazendo com que sua vice assumisse o comando do país. Desde então, muitos manifestantes, entre eles partidários de Castillo, pedem a libertação do ex-presidente e exigem novas eleições. Alguns também pediram o fechamento do Congresso, que caracterizam como corrupto, relembrando o fato de o país ter passado por seis presidentes diferentes dentro dos últimos quatro anos. 

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    Dina Boluarte, atual presidente do país, tentou acalmar os protestos ao apresentar uma proposta para eleições antecipadas, em abril de 2024, dois anos antes do planejado. Ainda assim, a proposta foi rejeitada por boa parte dos grupos que permanecem nas ruas.

    As manifestações ocupam as ruas em todo o país, incluindo em Lima, a capital, onde a tropa de choque usou gás lacrimogêneo contra a população. Rodovias e aeroportos chegaram a ser bloqueados. Um jovem de 15 anos e um de 18 morreram “possivelmente em consequência de ferimentos de bala” durante confrontos com a polícia no na cidade de Andahuaylas, na região andina de Apurimac, disse a chefe da ouvidoria do Peru, Eliana Revollar, à rádio local RPP.

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    A Corporação Peruana de Aeroportos e Aviação Comercial, que administra os aeroportos do país, informou o fechamento do aeroporto de Andahuaylas após ataques e atos de vandalismo desde sábado. Os manifestantes incendiaram a sala do transmissor, que é crucial para fornecer serviços de navegação, acrescentou.

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    + Peru: O que esperar da nova presidente? Pelos precedentes, não chega ao fim

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    Castillo pode ser acusado por mais de 50 anos pela tentativa de dissolver o Congresso. Além disso, o ex-presidente já tem 54 outros processos de corrupção abertos durante a sua gestão como chefe de Estado do país.

    Desde o começo dos protestos, o ex-presidente peruano tem escrito cartas espalhadas por pessoas de sua confiança.

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    “Fui eleito pelos homens e mulheres esquecidos do Peru profundo, pelos despossuídos que foram adiados por mais de 200 anos. Desde que assumi o cargo, eles não permitiram um minuto para rejeitar tal decisão do povo”, escreveu nesta quarta-feira.

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