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Presidente sul-coreano defende espiões

Por Brendan Hoffman
22 dez 2011, 07h12

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, defendeu nesta quinta-feira os seus serviços de espionagem, fortemente criticados após o fracasso em descobrir a morte do líder norte-coreano Kim Jong-il antes do anúncio oficial.

Líderes da oposição da esquerda, mas também parlamentares da direita governista, pediram a renúncia de Won Sei-hoon, chefe do Serviço Nacional de Inteligência (SNI).

Kim Jong-il morreu no sábado, mas o regime comunista norte-coreano manteve a notícia em segredo durante dois dias antes do anúncio formal na segunda-feira, surpreendendo toda a Coreia do Sul, incluindo o serviço de espionagem.

“É verdade que fomos pegos de surpresa pela morte de Kim Jong-il, mas todos os outros países estavam na mesma situação”, disse o presidente Lee, em referência ao fato de que os Estados Unidos confirmaram não saber de nada antes de segunda-feira, e possivelmente a China.

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A um líder opositor que pediu a renúncia imediata do chefe do serviço de inteligência, Lee respondeu: “deixe que meu governo decida”.

O funcionário do SNI também foi alvo de severas críticas por ter questionado a versão oficial sobre a morte de Kim Jong-il oferecida pelas autoridades norte-coreanas.

Segundo o governo de Pyongyang, o ex-homem forte do país morreu aos 69 anos de um ataque cardíaco quando realizava um giro de inspeção da Coreia do Norte em seu trem blindado, e por isso os meios de comunicação glorificaram o líder, apresentado como um mártir que morreu pelo excesso de trabalho em prol de seu país.

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No entanto, durante uma sessão parlamentar na terça-feira, Won afirmou que o trem utilizado por Kim Jong-il não saiu da estação de Pyongyang nem na sexta-feira, nem no sábado, dia da morte do líder.

Um parlamentar governista, Kwon Young-se, criticou as declarações de Won, por considerar uma irresponsabilidade questionar publicamente a versão oficial da Coreia do Norte num momento de tanta tensão.

“A liderança do Norte é muito vulnerável neste momento e as relações intercoreanas são muito sensíveis”, disse o legislador, que lembrou que não era o momento de “jogar mais lenha na fogueira”.

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