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Presidente do Peru dissolve Parlamento e vai convocar eleições

Martín Vizcarra acusa a oposição fujimorista de tentar bloquear suas reformas anticorrupção; medida não era tomada desde 1992. Congresso promete resistir

Por Redação
Atualizado em 1 out 2019, 00h47 - Publicado em 30 set 2019, 21h18
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  • O presidente do Peru, Martín Vizcarra, dissolveu nesta segunda-feira, 30, o Parlamento, controlado pela oposição fujimorista, e anunciou a convocação de novas eleições. Pouco depois, uma votação do Parlamento suspendeu seu mandato por um ano e sua vice, Mercedes Aároz, tomou posse.

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    A decisão de Vizcarra veio depois de o Congresso do país ter desafiado suas advertências e nomeado um novo membro do Tribunal Constitucional. O líder peruano acusa o Legislativo de repetidamente tentar bloquear suas reformas anticorrupção.

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    O escândalo da Odebrecht atingiu quatro ex-presidente do país, incluindo o antecessor de Vizcarra, Pedro Pablo Kuczynski.

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    Em resposta à medida, parlamentares pediram a abertura de um processo de impeachment do governante. Alguns deles prometem resistir fisicamente a qualquer tentativa de mandá-los para casa.

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    O Congresso do Peru não era dissolvido desde 1992, durante o regime de Alberto Fujimori.

    “Decidi dissolver o Congresso e convocar eleições parlamentares”, declarou Vizcarra em um pronunciamento pela televisão, em meio ao agravamento do conflito entre os Poderes. O presidente enfatizou que a medida faz parte de seus poderes constitucionais.

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    Vizcarra disse ainda que o Parlamento negou a ele um voto de confiança antes solicitado. Segundo a Constituição do Peru, um presidente pode fechar o Congresso e convocar eleições caso o Legislativo rejeite em duas oportunidades um voto de confiança. O Parlamento atual já havia negado um voto de confiança ao governo durante a gestão de Pedro Pablo Kuczynski, que Vizcarra substituiu após a renúncia daquele por acusações de vínculos com a construtora brasileira Odebrecht.

    O atual presidente assumiu o poder em março de 2018 e seu mandato tem fim previsto para 2021.

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    (Com Reuters, Estadão Conteúdo e AFP)

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