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Presidente de Belarus afirma que lutaria do lado da Rússia se for atacado

Alexander Lukashenko afirmou em uma entrevista que estaria disposto a ceder seu território novamente para as investidas de Putin

Por Da Redação
16 fev 2023, 19h55
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  • Alexander Lukashenko, líder de Belarus que é conhecido como “o último ditador da Europa”, afirmou nesta quinta-feira, 16, que se juntaria a Rússia em uma guerra contra a Ucrânia. Porém, só o faria caso o seu território fosse atacado.

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    Em uma coletiva de imprensa para emissoras internacionais, Lukashenko defendeu seu apoio ao presidente russo, Vladimir Putin. Antes do início da guerra, o líder de Belarus permitiu que soldados russos usassem seu país como base de lançamento para uma das frentes da invasão, que ele chama de “missão militar especial”.

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    “Estou pronto para fornecer [território] novamente. Também estou pronto para fazer a guerra, ao lado dos russos. Mas somente se alguém, mesmo se for um único soldado [da Ucrânia], entrar em nosso território com armas para matar meu povo”, afirmou.

    Desde o início da invasão russa na Ucrânia, Putin ainda não conversou com jornalistas de grupos de mídia ocidentais.

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    Lukashenko também culpou o Ocidente pela escalada da guerra e destacou a necessidade de negociações para que armas nucleares não sejam usadas.

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    “Se uma guerra nuclear começar, Belarus deixará de existir. Precisamos sentar à mesa de negociações, porque a guerra nuclear também destruirá os Estados Unidos. Ninguém precisa disso”, acrescentou.

    A relação entre Rússia e Belarus está ficando cada vez mais próxima, principalmente na cooperação militar. Os países têm realizado diversos exercícios de treinamento e pretendem formar um agrupamento militar conjunto. No entanto, até o momento, Belarus não enviou soldados para lutar na Ucrânia.

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    Por fim, Lukashenko sugeriu que poderia ajudar mediar “negociações de paz entre Rússia e Estados Unidos”. O líder de Belarus convidou o presidente americano Joe Biden, que vai visitar a Polônia no fim de semana dos dias 25 e 26 de fevereiro, a Minsk. Convite esse que deve entrar por um ouvido de Washington e sair pelo outro, devido à posição do país no conflito.

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    “[Belarus] não é longe de Varsóvia, em trinta minutos ele estará em Minsk. [Biden] poderia pousar seu avião aqui. Vou persuadir o presidente da Rússia a vir. Convido-o também para Minsk, assim como Biden. Vamos nos sentar e chegar a um acordo”, sugeriu Lukashenko.

    O último ditador

    Em 2020, uma onda de protestos contra Lukashenko varreu Belarus, mas os manifestantes foram brutalmente reprimidos. Participantes das demonstrações afirmavam que o líder havia fraudado as eleições presidenciais daquele ano – Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia não reconhecem o político como presidente do país.

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