A polícia da Alemanha ofereceu uma recompensa de meio milhão de euros nesta quinta-feira, 28, por pistas que ajudem a encontrar ladrões misteriosos que invadiram um museu de Dresden e fugiram com joias do século 18, em um dos maiores assaltos do país.
O ataque ao Museu Green Vault, que possui uma das maiores coleções de tesouros da Europa, na segunda-feira 25, deixou os investigadores desconcertados. Segundo o jornal Bild, a polícia calcula a perda em mais de 1 bilhão de euros.
“Não vamos parar até resolver este caso”, disseram o chefe da polícia da Saxônia, Horst Kretzschmar, e o promotor Klaus Roevekamp em comunicado.
“Ao oferecer uma recompensa de meio milhão de euros por pistas que levem à captura dos agressores que invadiram o Green Vault em Dresden na segunda-feira, os investigadores estão dando um passo importante para recuperar os itens roubados e capturar os responsáveis”, acrescentaram.
O roubo aconteceu às 5h (horário local e 1h de Brasília), quando os seguranças do museu alertaram para a presença de estranhos. Cerca de 10 minutos depois, a polícia recebeu um aviso de corte de luz na região, causado pelo incêndio em uma subestação de energia.
A paralisação no fornecimento de eletricidade deixou o museu sem luz, situação que foi aproveitada por pelo menos dois ladrões, que entraram no local por uma janela e, provavelmente, cortando uma cerca.
Imagens das câmeras de segurança mostraram dois homens quebrando um armário contendo joias com um martelo. Os seguranças viram o incidente e ligaram rapidamente para a polícia, que chegou cinco minutos depois, mas já era tarde demais.
A maioria dos especialistas diz que o valor cultural do que foi roubado é maior que o valor de mercado. Eles temem que as peças seja quebradas e vendidas em pedaços menores.
As primeiras informações são de que pelo menos três coleções de peças feitas com diamantes e outras pedras preciosas tenham sido roubadas. Cada uma das coleções é composta de 37 itens. Além de joias, há taças, estatuetas e outros ornamentos.
A polícia também disse que o número de funcionários trabalhando no caso aumentou para 40 e que as investigações estavam sendo conduzidas pelo ramo do crime organizado de promotores estaduais da Saxônia.
Na terça-feira 26, foram identificados os destroços de um Audi A6 que teria sido utilizado na fuga dos criminosos do museu e, posteriormente, foi incendiado.
(Com Reuters e EFE)