Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Polícia faz operação para libertar guardas reféns em prisões no Equador

Briga entre gangues rivais gerou tumulto tão intenso que detentos prenderam agentes penitenciários; seis pessoas morreram e 11 ficaram feridas nos conflitos

Por Da Redação
Atualizado em 25 jul 2023, 15h36 - Publicado em 25 jul 2023, 15h36
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A polícia do Equador realizou nesta terça-feira, 25, uma operação para libertar dezenas de agentes penitenciários feitos reféns em prisões ao redor do país. A crise ocorreu depois de uma briga entre gangues rivais, que levou seis pessoas à morte e deixou mais 11 feridos em um centro de detenção na cidade de Guayaquil.

    Sem informar se os agentes haviam sido liberados, o ministro do Interior, Juan Zapata, comunicou que os policiais já “assumiram o controle das prisões” que participaram do tumulto. Além de guardas terem sido feitos reféns em ao menos cinco penitenciárias, os detentos de outras 11 prisões iniciaram uma greve de fome.

    Até o momento, o Serviço Penitenciário do Equador (Snai) não divulgou o número de reféns, mas afirmou que todos estão “em boa forma” e que os melhores esforços serão empregados para que sejam libertados. Sabe-se que, apenas na prisão de Turi, em Cuenca, 53 agentes foram detidos pelos prisioneiros, de acordo com a governadora da província de Azuay, Consuelo Orellana.

    + Crise no Equador: a veia aberta da América Latina

    Cidadãos que moram nas proximidades da prisão Guayas 1, palco do sangrento embate entre gangues rivais, demonstraram preocupação ao relatar que a polícia precisou usar bombas nesta terça-feira. Segundo Zapata, as “explosões controladas [foram] usadas para entrar em portas bloqueadas” e, portanto, não foram provocadas por detentos.

    Continua após a publicidade

    O ministro disse ainda que os 2.700 policiais enviados a Guayaquil “conseguiram retomar o controle de três alas da prisão”.

    As brigas entre gangues opostas tornaram-se frequentes devido à superlotação em uma grande parcela dos presídios equatorianos. Também por isso, separar grupos inimigos é uma missão de alta complexidade para autoridades locais. Por vezes, atentados em determinadas prisões podem desencadear projetos de vingança por parte de gangues.

    Como consequência, centenas de pessoas foram assassinadas em conflitos entre detentos nos últimos anos, com ataques cada vez mais elaborados em presídios de diferentes estados.

    Uma das prioridades do governo do presidente do Equador, Guillermo Lasso, é combater a violência em todo o país, incluindo em centros de detenção. Após uma série de assassinatos no último final de semana, ele declarou estado de emergência e toque de recolher em três províncias a partir da segunda-feira 24. Entre os mortos está o prefeito de Manta, Agustin Intriago, de 38 anos. A medida se estenderá por 60 dias.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.