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Peru: Humala é levado a presídio onde Fujimori está detido

Ex-presidente peruano ficará na mesma penitenciária em que o ex-ditador Alberto Fujimori cumpre pena desde 2009

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h06 - Publicado em 14 jul 2017, 18h30
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  • O ex-presidente do Peru, Ollanta Humala, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro ligados ao escândalo da Odebrecht, foi levado nesta sexta-feira à prisão da Direção de Operações Especiais da Polícia Nacional (PNP), no distrito de Ate-Vitarte, onde está detido desde 2009 o também ex-presidente Alberto Fujimori. A esposa de Humala, Nadine Heredia, que também teve prisão preventiva de 18 meses decretada no processo por denúncias de corrupção, será levada à penitenciária de mulheres do distrito de Chorrillos.

    O casal permaneceu desde a noite de quinta-feira na sede do Palácio da Justiça, no centro histórico de Lima, à espera de as autoridades decidirem o local onde os dois seriam detidos. O advogado Wilfredo Pedraza, ex-ministro de Justiça e defensor de Nadine, pediu nesta sexa-feira um “tratamento igualitário” para o ex-presidente, similar ao dado a Fujimori.

    “Como advogado, hoje me preocupa que o Executivo garanta a segurança do ex-presidente Humala e da senhora Heredia. Invoco a ministra da Justiça e ao presidente do INPE (Instituto Nacional Penitenciário) que pelo menos haja um tratamento equilibrado com o de outro ex-presidente”, declarou aos jornalistas.

    Humala, que governou o Peru entre 2011 e 2016, e sua mulher são acusados dos crimes de lavagem de dinheiro e associação ilícita para delinquir, ingressaram na quinta-feira no Palácio de Justiça para cumprir a ordem de prisão preventiva decretada pelo juiz Richard Concepción Carhuancho. Ambos são investigados por terem recebido 3 milhões de dólares da empreiteira Odebrecht para a campanha eleitoral de 2011 e dinheiro “ilícito” procedente da Venezuela para a campanha de 2006.

    O juiz do caso já ordenou a prisão de outro ex-presidente, Alejandro Toledo, também por acusações relacionadas à empresa brasileira. As investigações no país começaram em 2015 para verificar as suspeitas sobre o suposto pagamento de propinas na construção da estrada Interoceânica.

    (com EFE)

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