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Peru e Odebrecht assinam acordo de colaboração para casos de corrupção

Pacto prevê a entrega de informação da empresa sobre o pagamento de subornos a funcionários peruanos

Por Da Redação
Atualizado em 8 dez 2018, 20h45 - Publicado em 8 dez 2018, 20h45
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  • As autoridades do Peru e a Odebrecht assinaram neste sábado, 8, um acordo de colaboração que permitirá que a construtora ofereça informações nas investigações de casos de corrupção realizadas pelo Ministério Público peruano, informaram meios de comunicação locais.

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    O site do jornal El Comercio afirmou que o acordo foi assinado por funcionários do Ministério Público e da Promotoria do Peru com representantes da construtora brasileira. Entre seus compromissos está a entrega de informação da empresa sobre o pagamento de subornos a funcionários peruanos.

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    O jornal detalhou que o procurador Jorge Ramírez foi o último a assinar o acordo, que já tinha sido aceito pelo promotor Rafael Vela, coordenador da Equipe Especial do Caso Lava Jato, e por Mauricio Cruz, representante da Odebrecht no Peru.

    O acordo permitirá a entrega de documentos dos servidores My Web Day e Drousys, empregados pelo Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, que se encarregou da coordenação do pagamento de subornos a funcionários e repasses a campanhas políticas.

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    Por sua parte, o jornal La República afirmou que a reunião entre os representantes das partes negociadoras terminou durante a madrugada deste sábado.

    Além disso, indicou que, a partir deste acordo, nas próximas semanas o promotor Pérez viajará ao Brasil para ampliar o interrogatório com o ex-representante da Odebrecht, Jorge Barata, sobre as investigações de lavagem de dinheiro contra o ex-presidente Alan García e a líder opositora Keiko Fujimori.

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    Já o jornal econômico Gestión acrescentou que o documento do acordo de colaboração tem mais de 150 páginas e nele a empresa admite o pagamento de subornos para adjudicar sete contratos de cinco obras.

    A publicação especializada destacou também que outro ponto chave do acordo foi o montante da reparação civil que a Odebrecht se compromete a pagar ao Estado peruano, cujo valor ainda se desconhece.

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    Por causa do escândalo de subornos da Odebrecht no Peru, a promotoria de lavagem de dinheiro investiga atualmente os ex-presidentes Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (1985-1990, 2006-2011), Ollanta Humala (2011-2016) e Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), além da ex-candidata presidencial e líder opositora Keiko Fujimori, que está presa preventivamente.

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    (Com EFE)

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