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Peru declara estado de emergência em toda a sua fronteira com o Equador

O governo peruano anunciou que forças armadas e policiais de elite foram enviados para a divisa com o país vizinho, que vive 'conflito armado interno'

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h29 - Publicado em 10 jan 2024, 16h38
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  • O primeiro-ministro do Peru, Alberto Otárola, declarou na noite de terça-feira 9 que o país está em estado de emergência por toda a região fronteiriça com o Equador e prometeu reforçar a vigilância com o aumento do efetivo militar e policial.

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    A medida é uma resposta ao caos na segurança pública que acossa o país vizinho nos últimos dias, e vai abranger as zonas do Amazonas, Cajamarca, Loreto, Piura e Tumbes. As duas últimas já estavam em situação de emergência desde novembro passado por conta do aumento da insegurança na divisa.

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    Apesar de não especificar o número de tropas que serão levadas às localidades, Otárola assegurou a jornalistas que um contingente das forças armadas e de forças policiais de elite vão reforçar o controle de quem entra e sai do país pelas vias terrestres dos mais de 1.400 quilômetros que compartilha com os equatorianos.

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    Nesta quarta-feira, 10, os ministros da Defesa, Jorge Chávez , e do Interior, Víctor Torres, cumprem uma agenda na cidade de Tumbes para coordenar os próximos passos a serem dados pelo governo.

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    “Os próprios ministros vão tomar ações diretas para proteger toda a nossa fronteira e manter os nossos cidadãos seguros”, adiantou Otárola.

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    O governo peruano ainda expressou a sua “forte condenação” à onda de violência que tomou as ruas do Equador desde o dia 8 de janeiro, e classificou os gestos protagonizados pelas facções criminosas como “uma violação aos direitos fundamentais dos equatorianos e uma ameaça a segurança do país irmão”.

    Em comunicado oficial, a diplomacia do Peru também apoiou as ações do presidente equatoriano, Daniel Noboa, para preservar “as instituições democráticas e a estabilidade” e desejou “uma pronta restauração da paz e da segurança no referido país”.

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    + Mais de 1.500 detentos: Equador promete deportar criminosos estrangeiros

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    O Equador foi tomado ações de terror, sob comando das organizações do crime, com explosões de automóveis em diversas cidades, ataques com explosivos, sequestros de policiais e até mesmo retenção de agentes penitenciários nos próprios presídios.

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    De volta para casa

    Uma das medidas tomadas por Noboa na tentativa de reverter a situação de guerra em que o país mergulhou foi de expatriar os criminosos colombianos, venezuelanos e peruanos. Eles representam cerca de 90% da população carcerária do país, com mais de 1.500 pessoas.

    Um dos problemas enfrentados pelo Equador é a superlotação das prisões, em sua maioria comandadas por facções criminosas que rivalizam e fazem rebeliões corriqueiras.

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