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Perspectiva econômica mundial está melhor, mas ainda não é boa, diz FMI

No encerramento do Fórum Econômico Mundial, diretora do fundo alertou contra otimismo excessivo, mas ressaltou que tendência é previsão de crescimento

Por Da Redação
Atualizado em 20 jan 2023, 17h14 - Publicado em 20 jan 2023, 17h13
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  • A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta sexta-feira, 20, durante o encerramento do Fórum Econômico Mundial em Davos, que as perspectivas para a economia global são melhores do que as previstas há alguns meses, ao mesmo tempo que a inflação recua de uma alta de quatro décadas.

    “Minha mensagem é que é melhor do que temíamos há alguns meses, mas isso não significa que seja bom. O que melhorou é que a inflação parece estar se inclinando na direção certa – isso é, para baixo”, alertou Georgieva contra o otimismo excessivo.

    A fala da diretora seguiu as recentes quedas nas taxas anuais de inflação nos Estados Unidos, na Zona do Euro e no Reino Unido. As previsões atualizadas do FMI para a economia global só serão divulgadas no final do mês, no entanto, Georgieva deu a entender que teria uma pequena atualização na previsão de crescimento de 2,7% para 2023.

    De acordo com ela, a melhora se deu depois que a China abandonou a política  de Covid Zero, o que impulsionou o crescimento do mercado. Atualmente o FMI prevê um progresso chinês de 4,4%.

    + Um terço das economias do mundo vai entrar em recessão em 2023, diz FMI

    Porém, dadas as atuais projeções do fundo monetário, 2023 ainda será um ano doloroso para as pessoas em todo mundo, e ainda há o risco que o crescimento na China aumente os preços da energia e dificulte a luta contra a inflação.

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    O ex-secretário do Tesouro americano Larry Summers afirmou que seria uma tragédia se os bancos centrais “saíssem” do foco em alcançar a estabilidade de preços e acabassem travando a mesma batalha duas vezes.

    + Eleições, PIB e guerras: as principais previsões para o mundo em 2023

    “Se a inflação pudesse voltar, isso colocaria em risco não apenas a estabilidade de preços e os padrões de vida das pessoas de baixa renda, mas também representaria riscos substanciais para a estabilidade cíclica”, disse Summers, agora professor de Harvard, segundo o The Guardian

    De acordo com a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, a instituição vai se manter “no rumo” na luta contra a inflação. Além disso, Lagarde alertou os ministros das Finanças da Europa para não tornarem a luta ainda mais difícil ao adotarem medidas como corte nos impostos ou aumento dos gastos para conter o crescimento mais lento.  

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