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Pelo menos 58 mortos em ataque a base da ONU no Sudão do Sul

Base abriga quase 5.000 civis refugiados da guerra civil que assola o país

Por Da Redação
18 abr 2014, 11h37
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  • Pelo menos 58 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas na quinta-feira no ataque a uma base das Nações Unidas (ONU) no Sudão do Sul, onde se refugiaram milhares de civis, anunciou a ONU nesta sexta-feira. “Quarenta e oito corpos, incluindo crianças, mulheres e homens, foram encontrados na base. Os corpos de dez criminosos foram encontrados do lado de fora da base”, anunciou o chefe das operações humanitárias da ONU no Sudão do Sul, Toby Lanzer.

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    “O número total de mortos é 58, mas pode aumentar, porque mais 100 pessoas ficaram feridas, algumas delas com gravidade”, completou. O ataque aconteceu na cidade de Bor, Leste do país, controlada pelo governo do Sudão do Sul. De acordo com Lanzer, um grupo de 350 jovens armados e vestidos com roupas civis “atuaram com extrema violência” durante o ataque à base que abriga quase 5.000 civis.

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    Os criminosos abriram fogo contra os civis, refugiados na base para fugir da violência étnica da guerra que explodiu há quatro meses. O objetivo, segundo Lanzer, era matar o maior número de pessoas possível. “Quando percebemos que estávamos sendo atacados, respondemos. A reação rápida dos capacetes azuis da ONU permitiu salvar vidas”, disse Lanzer. “Faremos o possível para proteger a vida das pessoas que estão sob nossa proteção, inclusive o uso de arma letal da força”, advertiu o funcionário da ONU.

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    A guerra no Sudão do Sul deixou dezenas de milhares de mortos e quase 900.000 refugiados. O conflito começou em 15 de dezembro em Juba e depois atingiu todo o país, em particular os estados do Alto Nilo (Nordeste), Unidade (Norte) e Jonglei (Leste). O conflito envolve as forças governamentais do presidente sul-sudanês Salva Kiir e os partidários de seu ex-vice-presidente Riek Machar, destituído em 2013. O Sudão do Sul conquistou a independência há menos de três anos, após uma violenta guerra civil.

    (Com agência France-Presse)

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