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Passageiros podem não ter conseguido se salvar porque dormiam, diz promotor

Entre os mortos estão o magnata Mike Lynch, a filha dele, Hannah, e o presidente da Morgan Stanley International Jonathan Bloomer

Por Da Redação 24 ago 2024, 09h27

O promotor italiano Raffaele Cammarano afirmou neste sábado, 24, que os passageiros do iate de luxo Bayesian, que naufragou na costa da Sicília, podem não ter conseguido se salvar do acidente porque estavam dormindo. Em entrevista coletiva, ele deu detalhes dos momentos que sucederam a tragédia e disse que a guarda costeira recebeu um chamado às 4h32 da madrugada de segunda-feira, 19, mas quando chegou ao local do pedido de socorro a embarcação já havia afundado.

De acordo com Cammarano, as autoridades italianas investigam se as vítimas fatais conseguiram ser avisadas de que o barco estava afundando. Pistas que possam levar a esta resposta, disse, estão sendo colhidas dos interrogatórios dos sobreviventes.

As primeiras informações dão conta de que um tornado no Mar Mediterrâneo, fenômeno meteorológico considerado raro, atingiu o iate e o levou ao fundo do mar. Ao todo, 123 mergulhadores trabalharam por mais de 70 horas para encontrar as vítimas.

Segundo o promotor italiano, não está claro se o Bayesian tinha uma espécie de caixa preta ou equipamento de gravação para registrar dados das viagens. Sobrevivente do naufrágio, o capitão do iate James Cutfield já prestou depoimento, mas o teor de suas declarações não foi revelado.

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O chefe do Ministério Público de Termini Imerese, Ambrogio Cartosio, informou também neste sábado que uma investigação foi aberta para apurar a hipótese de homicídio culposo no naufrágio que vitimou sete pessoas. Entre os mortos estão o magnata Mike Lynch, a filha dele, Hannah, e o presidente da Morgan Stanley International Jonathan Bloomer. A esposa de Lynch e outras 14 pessoas foram resgatadas. Oito dos resgatados, incluindo um bebê de um ano, foram transferidos para hospitais locais em condições estáveis. Até o momento, disse a agência de notícias Reuters, as apurações não estão direcionadas a nenhum suspeito em específico.

A guarda costeira disse que o iate foi construído pelo construtor naval italiano Perini em 2008. A embarcação de luxo tem um casco de alumínio, pode atingir uma velocidade máxima de 15 nós e pode transportar 12 hóspedes e uma tripulação de até 10, de acordo com sites especializados em iates online, que mostram preços de até 215 mil dólares (1,1 milhão de reais) por semana de aluguel.

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