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Passageiros muçulmanos salvam cristãos durante ataque de terroristas a ônibus no Quênia

As mulheres emprestaram véus islâmicos às passageiras não muçulmanas e se recusaram a identificá-las aos jihadistas

Por Da Redação
22 dez 2015, 13h56
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  • Um grupo de muçulmanos que viajava em um ônibus atacado por jihadistas do grupo islâmico extremista Al Shabab no nordeste do Quênia nesta segunda-feira salvou os passageiros cristãos ao se recusar a identificá-los para os terroristas, dispostos a matar os não muçulmanos. As muçulmanas, maioria entre os passageiros, emprestaram véus islâmicos às outras mulheres quando o veículo foi parado e os homens foram escondidos sob as bagagens.

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    O ônibus levava mais de 60 passageiros da capital queniana, Nairóbi, à cidade de Mandera quando jihadistas atiraram contra o veículo próximo à fronteira com a Somália. Homens armados ordenaram que todos os passageiros deixassem o ônibus e se separassem em dois grupos: muçulmanos e não muçulmanos. De acordo com testemunhas, os muçulmanos se recusaram e disseram aos terroristas que estavam dispostos a morrer. “Eles disseram ‘se vocês quiserem, podem nos matar. Não há cristãos aqui'”, contou um dos passageiros do ônibus.

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    Um passageiro não muçulmano se desesperou com a situação e tentou fugir, mas foi morto a tiros pelos terroristas, de acordo com o chefe do governo local, Mohamud Saleh. Diante da atitude dos muçulmanos, os jihadistas foram embora.

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    Na região onde ocorreu o ataque, a polícia oferece escolta aos ônibus de viagem. No entanto, o veículo policial que acompanhava os passageiros nesta segunda-feira quebrou e o ônibus seguiu sozinho, informou a rede CNN.

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    O Quênia sofre ataques do grupo extremista somali Al Shabab (A Juventude, em árabe) desde outubro de 2011, quando o país passou a enviar tropas para combater os insurgentes. Em abril, o grupo, ligado à rede Al Qaeda, matou 148 pessoas, em sua maioria estudantes, em um ataque contra a Universidade de Garissa. Em 2013, os terroristas mataram 67 pessoas em um ataque contra o shopping Westgate na capital queniana.

    (Da redação)

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