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Partidos árabes apoiam Gantz para posto de primeiro-ministro de Israel

Presidente se reunirá com Benjamin Netanyahu e Benny Gantz ao mesmo tempo para pedir formação de governo de união

Por Da Redação
23 set 2019, 11h25
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  • Benny Gantz: oposicionista aparece na frente de Netanyahu após as primeiras consultas do presidente sobre a formação de um governo de coalizão - 10/04/2019 (Ilia Yefimovich/dpa/Getty Images)

    Pela primeira vez em mais de 25 anos, os partidos árabes de Israel apoiaram neste domingo 22 um candidato para o posto de primeiro-ministro. O escolhido foi o opositor Benny Gantz, da legenda Azul e Branco, na esperança de pôr fim ao longo reinado do premiê Benjamin Netanyahu.

    A recomendação foi feita no primeiro dia de consultas do presidente, Reuven Rivlin, com os partidos políticos para escolher o candidato que estará encarregado de formar um governo de coalizão, depois das eleições legislativas de 17 de setembro.

    O Azul e Branco de Benny Gantz obteve 33 cadeiras das 120 do Parlamento, contra 31 do Likud de Netanyahu. São necessários 61 assentos para governar.

    Após a primeira consulta de Rivlin, aliados naturais e prováveis de Gantz sinalizaram suas intenções de formar um governo de coalizão com o Azul e Branco. Entre os que se propuseram a formar a aliança estava a Lista Unida, que agrupa as legendas árabes.

    “Nos transformaram em um grupo ilegítimo para a política israelense, e como eles querem nos substituir, tomaremos nosso lugar”, disse o presidente Ayman Odeh, líder da lista, explicando sua decisão argumentando, que “o mais importante é tirar Netanyahu do poder”.

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    Com o apoio desses partidos e das demais legendas de centro e esquerda, Gantz teria 46 cadeiras. Porém, algumas horas depois do encontro com o presidente, três lideranças da Lista Unida voltaram atrás, reduzindo o apoio do Azul e Branco para 43 assentos.

    Apesar da reviravolta, Gantz ainda aparece na frente de Netanyahu, que após as primeiras consultas de Rivlin teria 40 cadeiras para formar uma coalizão.

    O partido Israel Nosso Lar, liderado por Avigdor Lieberman e que obteve 8 assentos, foi representando pelo parlamentar Oded Forer em seu encontro com o presidente, e informou que não recomendaria nenhum candidato e reiterou seu desejo de um governo de unidade que inclua o Azul e Branco e o Likud.

    Essa decisão se deve, segundo Lieberman, a impossibilidade de recomendar Netanyahu, um aliado dos partidos ultra-ortodoxos aos quais sua formação se opõe, ou Gantz, que obteve a recomendação da Lista Unida Árabe, à qual o líder da Israel Nosso Lar é considerado um “inimigo”.

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    Governo de unidade

    Apesar do resultado das consultas, o presidente de Israel vai se reunir, nesta segunda-feira, 23, à noite, com Benjamin Netanyahu e Benny Gantz para pedir a formação de um governo de união, segundo seu gabinete.

    Netanyahu e Gantz defenderam a formação de um governo de união. No entanto, o líder do Azul e Branco disse que deveria liderá-lo, porque seu partido foi o primeiro nas eleições.

    A situação chegou a gerar especulações sobre a realização de novas eleições, que seriam as terceiras em um ano, mas Rivlin afirmou que fará tudo ao seu alcance para evitar a convocação de uma nova votação.

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    (Com EFE e AFP)

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