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Parlamentares da Georgia trocam socos por ‘lei russa’; veja vídeo

Briga foi motivada pela lei de "agentes estrangeiros", alvo de críticas ferrenhas por semelhanças às restrições impostas pelo governo da Rússia

Por Da Redação
Atualizado em 15 abr 2024, 18h24 - Publicado em 15 abr 2024, 18h07

Parlamentares da Geórgia trocaram socos nesta segunda-feira, 15, por discordâncias sobre a lei de “agentes estrangeiros”, alvo de críticas ferrenhas por semelhanças às restrições impostas pelo governo da Rússia. Na prática, a norma exige que organizações que recebam financiamento de mais de 20% pelo exterior sejam registradas como agentes estrangeiros. Em caso de descumprimento, enfrentarão multas de cerca de R$ 49 mil.

No plenário, Mamuka Mdinaradze, líder do partido governista, falava sobre a lei no momento em que foi agredido no rosto por Aleko Elisashvili, da oposição. O vídeo mostra que congressistas tentam separar a briga, sem muito sucesso. Em meio aos ânimos agitados, outros legisladores partem para o ataque e entram no confronto físico – não é possível dizer se os golpes têm como objetivo apartar a dupla.

Do lado de fora, 5 mil pessoas protestavam contra a aplicação da nova legislação, já aprovada e com primeira leitura marcada para esta terça-feira, 16. Segundo a agência de notícias Reuters, manifestantes foram presos e canhões de água foram implementados nos arredores para dispersá-los.

+ Polícia reprime protestos contra lei que pode reduzir liberdade na Geórgia

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Troca de farpas

Com o rosto machucado, Elisashvili foi ovacionado pelos manifestantes e disse a repórteres que deveria “enfiar esta lei na bunda deles”, acrescentando: “ou somos georgianos ou escravos, o que não somos. Mdinaradze levou um soco na cara russa”. Em resposta, o líder governista acusou o rival de “uma provocação planejada, supostamente paga”.

A legislação “russa”, como é chamada pelos opositores, tem como alvo organizações não governamentais, veículos de imprensa e grupos de campanha e teria como finalidade reduzir a influência do exterior na política local. Ela havia sido arquivada há 13 meses após protestos, tendo retomado à luz do Parlamento na semana passada.

Mas o embate deve superar as fronteiras da Geórgia e colocar em risco a sua adesão à União Europeia (UE). O país, que recebeu estatuto de candidatura no ano passado, foi alertado por Bruxelas que a entrada no bloco europeu dependerá do combate à polarização. A polêmica lei teria sido alvo de novos alertas da organização, que teria recomendado o Georgian Dream a retirá-la por ser “incompatível com os valores da UE”, informou o portal Politico.

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