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Papa é desafiado por ala conservadora às vésperas de Sínodo dos Bispos

Questionamentos se concentram nas questões relacionadas ao acolhimento de homossexuais e à participação das mulheres, temas que devem fazer parte de reunião

Por Da Redação Atualizado em 2 out 2023, 16h20 - Publicado em 2 out 2023, 16h17

Cinco cardeais de uma corrente conservadora da Igreja Católica publicaram, nesta segunda-feira, 02, uma série desafios ao Papa Francisco para tentar fazer com que ele reafirme a doutrina da instituição em temas como a homossexualidade e a ordenação de mulheres ao clérigo, dias antes do Sínodo dos Bispos, a principal reunião  entre lideranças no Vaticano.

Em carta aberta, os sacerdotes também fizeram cinco questões formais, nomeadas por eles de “dubia” (dúvida em latim), a respeito do encontro. Está previsto que a discussão, que ocorre entre portas fechadas, envolva temas como a maior aceitação de católicos LGBTQ, o papel feminino, a justiça social e os efeitos das mudanças climáticas para as populações mais pobres.

Os cardeais disseram que se sentiam obrigados a anunciar os desafios ao Papa porque deveriam informar os fiéis “para que não fiquem sujeitos à confusão, ao erro e ao desânimo, mas que orem pela Igreja Universal”, antes do encontro de três semanas.

Em particular, pediram a Francisco que afirmasse que a Igreja não pode abençoar casais do mesmo sexo, e que qualquer ato sexual fora do casamento heterossexual é um pecado grave. E pediram que o sumo sacerdote afirmasse ou negasse se a igreja no futuro poderia um dia ordenar mulheres.

A pressão da ala conservadora da Igreja é um movimetno de reação às declarações e medidas adotadas pelo Papa Francisco, cujo pontificado tem sido marcado por acenos às minorias e a um tentativa de fazer com que a Igreja esteja mais antenada ao mundo moderno.

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A agenda do Sínodo  prevê medidas concretas para permitir que as mulheres e os fiéis comuns tenham mais voz na governança da Igreja, o acolhimento de católicos LGBTQIA+  e novas formas para verificar como os bispos exercem a sua autoridade para prevenir casos de abusos sexuais.

Estabelecido pelo Papa Paulo VI, o sínodo é uma instituição permanente de diálogo e votações a respeito de algumas diretrizes adotadas pela Santa Sé. Ele reúne cerca de 365 membros votantes, entre eles cardeais, bispos, leigos e, pela primeira vez na história, mulheres.

 

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