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Papa defende que separação com Estado não pode calar a Igreja

Cidade do Vaticano, 19 jan (EFE).- O papa Bento XVI afirmou nesta quinta-feira que o secularismo radical ameaça os valores fundamentais da sociedade e defendeu que a legítima separação entre Igreja e Estado não pode se entender de forma que a primeira tenha que se calar perante determinados temas. O pontífice fez estas declarações no […]

Por Da Redação
19 jan 2012, 12h54
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  • Cidade do Vaticano, 19 jan (EFE).- O papa Bento XVI afirmou nesta quinta-feira que o secularismo radical ameaça os valores fundamentais da sociedade e defendeu que a legítima separação entre Igreja e Estado não pode se entender de forma que a primeira tenha que se calar perante determinados temas.

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    O pontífice fez estas declarações no discurso que dirigiu a um grupo de bispos dos Estados Unidos, que se encontram no Vaticano para a tradicional visita ‘ad limina apostolorum’, que todos os prelados do mundo são obrigados a realizar a cada cinco anos e na qual contam a situação e os problemas de suas dioceses.

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    O papa pediu aos bispos que mantenham um papel fundamental para resistir às correntes culturais ‘que sobre a base de um individualismo extremo tentam promover noções de liberdade separadas da verdade moral’.

    O pontífice afirmou que a visão do mundo historicamente formada na fé e em princípios éticos derivados da natureza e de Deus está sendo atingida por ‘poderosas correntes culturais que não só são opostas às doutrinas da tradição judeu-cristã, mas cada vez são mais hostis ao cristianismo’.

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    O papa acrescentou que essas tendências tentam ‘reduzir’ a proclamação da verdade ‘em nome de uma racionalidade puramente científica ou tentam suprimi-la em nome do poder político’.

    ‘Essas tendências culturais representam não apenas uma ameaça para o cristianismo, mas também para toda a humanidade’, denunciou o papa.

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    Bento XVI afirmou que a defesa que a Igreja faz da lei natural se baseia na convicção de que ela não é uma ameaça para a liberdade, mas nos permite formar um mundo mais justo e humano, e reivindicou a natureza ‘pública’ do testemunho da Igreja.

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    ‘A legítima separação entre Igreja e Estado não significa que a Igreja tenha que se calar sobre determinados temas, nem que o Estado possa decidir não se comprometer com determinados valores que formam a nação’, afirmou o papa.

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    O Bispo de Roma acrescentou que a comunidade católica, neste caso dos Estados Unidos, tem que perceber as graves ameaças para o testemunho público moral da Igreja apresentada pelo secularismo radical que se espreme cada vez mais no âmbito político e cultural’.

    Bento XVI pediu aos bispos que se comprometam para que a vida humana seja respeitada desde o momento da concepção até a morte natural, na tutela da dignidade do ser humano e na promoção dos direitos humanos.

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    Ele também pediu aos presentes um testemunho coerente, dizendo que significaria uma importante contribuição à renovação total da sociedade. EFE

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