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Países do Golfo decidem retirar seus observadores da Síria

Decisão ocorre após Bashar Assad rejeitar plano árabe para pôr fim à crise

Por Da Redação
24 jan 2012, 08h06
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  • Os países do Golfo decidiram nesta terça-feira retirar seus observadores da Síria, como já fez a Arábia Saudita, e convocar a ONU para pressionar o governo sírio, anunciou em um comunicado o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG). A decisão foi tomada um dia após a Síria rejeitar uma nova iniciativa árabe adotada no domingo passado no Cairo que previa a saída do poder do ditador Bashar Assad.

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    Entenda o caso

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    1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
    2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.000 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
    3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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    “Os estados membros decidiram aderir à decisão do reino saudita e retirar seus observadores da missão da Liga Árabe na Síria”, disse o comunicado dos países do Golfo. O motivo, segundo a agência oficial saudita SPA, é a “continuidade do derramamento de sangue, do massacre de inocentes e do descumprimento por parte do regime sírio das resoluções da Liga Árabe”. O CCG também pediu que o Conselho de Segurança da ONU, em particular os cinco membros permanentes, “empreenda todas as medidas necessárias para exercer pressões sobre a Síria e conduzi-la a aplicar o plano árabe de paz”, que prevê o fim da violência na Síria. A Liga Árabe anunciou que solicitou um encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para apresentar a ele sua iniciativa sobre a Síria e solicitar o apoio do Conselho de Segurança.

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    Os observadores da Liga Árabe foram mobilizados na Síria no âmbito de um plano que previa o fim da violência, a retirada dos blindados das cidades, a libertação dos presos políticos e a livre circulação dos meios de comunicação estrangeiros. Porém, a missão começou a desmoronar após ser criticada por ter sido incapaz de diminuir a violência no país, e há acusações de que alguns observadores trabalhavam a favor do regime de Assad.

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    Repressão – Enquanto isso, a escalada de violência no país continua. Somente nesta segunda-feira, pelo menos 18 civis foram mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Diante da repressão ininterrupta por parte das tropas de Assad, a União Europeia adotou novas sanções contra 22 membros do sistema sírio de segurança e outras oito organizações sírias.

    (Com agência France-Presse)

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