O pai de Stephen Paddock, o homem por trás do massacre que deixou 59 mortos e 527 feridos em Las Vegas, já fez parte da lista dos dez criminosos mais procurados do FBI. Patrick Benjamin Paddock esteve envolvido com uma série de assaltos a bancos nos anos 60, e, segundo aponta um pôster do FBI, foi “diagnosticado como um psicopata”.
Patrick ganhou notoriedade no país ao escapar de uma prisão federal no Texas em 1968, depois de cumprir oito dos vinte anos a que foi condenado por roubos a bancos na cidade de Phoenix. Segundo artigos publicados em 1961 pelo jornal Arizona Republic, o patriarca da família Paddock, que levou cerca de 25.000 dólares nos crimes, foi preso no ano anterior em Las Vegas, aos 34 anos.
Em fevereiro de 1969, Patrick foi integrado à lista dos foragidos mais notórios dos Estados Unidos e um novo mandato de prisão federal foi emitido pelo FBI. Ele foi removido da relação em 1977, quando já “não se encaixava” nos critérios da lista. Em 1978, foi recapturado pela polícia, no Oregon, onde se dedicava a gerenciar um bingo com o nome falso de Bruce Werner Ericksen. Documentos públicos indicam que Patrick morreu em 1998.
O jornal britânico Independent revela que os noticiários locais à época relatavam que os vizinhos “não conseguiam acreditar que o empresário estivesse envolvido no crime”. No pôster do FBI, o órgão mostra que Patrick, segundo informações, tinha “tendências suicidas e deve ser considerado armado e muito perigoso”. A polícia trabalha com a hipótese de que o filho Stephen tenha cometido suicídio após os disparos contra a multidão em Las Vegas.