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Oposição síria denuncia detenção de dois de seus principais nomes

O diretor do Centro Sírio para os Meios de Comunicação e a Liberdade de Expressão, Mazen Darwich, e a blogueira Razan Ghazzawi foram detidos nesta quinta-feira pelas forças de segurança sírias em seu escritório em Damasco, afirmaram opositores à AFP. “Por volta das 14h00 (10h00 de Brasília), membros dos serviços de segurança invadiram o Centro […]

Por Da Redação
16 fev 2012, 12h34
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  • O diretor do Centro Sírio para os Meios de Comunicação e a Liberdade de Expressão, Mazen Darwich, e a blogueira Razan Ghazzawi foram detidos nesta quinta-feira pelas forças de segurança sírias em seu escritório em Damasco, afirmaram opositores à AFP.

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    “Por volta das 14h00 (10h00 de Brasília), membros dos serviços de segurança invadiram o Centro Sírio para os Meios de Comunicação em Damasco e detiveram Mazen Darwich, sua esposa e um funcionário”, indicou o opositor, Louai Hussein, em Damasco. “Não sabemos quais são as acusações contra ele”, acrescentou.

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    Já o advogado de Direitos Humanos, Anwar al-Bounni, indicou que Razan Ghazzawi, blogueira que se tornou um dos símbolos da revolta no país, também havia sido detida no mesmo local junto com Darwich e outras 12 pessoas.

    Bounni disse que Ghazzawi foi detida no início da tarde na mesma operação das forças de segurança no Centro Sírio para os Meios de Comunicação e a Liberdade de Expressão.

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    “Nós, do Centro Sírio de Estudos Legais, condenamos essas detenções e pedimos que as autoridades sírias os libertem imediatamente,” indicou Bounni em um comunicado.

    Darwich já havia sido detido no dia 16 de março de 2011 quando assistia a um protesto pacífico diante do Ministério do Interior, em Damasco, como observador, segundo informou a Repórteres sem Fronteiras.

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    Uma semana depois, foi convocado por ter feito declarações sobre as detenções na Síria e sobre os incidentes em Deraa, no sul, havia informado o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

    Mazen Darwich, de 38 anos, dirige o Centro Sírio para os Meios de Comunicação e a Liberdade de Expressão, oficialmente fechado há quatro anos, mas que segue funcionando sem autorização. Ele também é membro da Repórteres sem Fronteiras.

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    Em outro episódio de violência contra lideranças, um “grupo terrorista armado” matou na quarta-feira à noite um imã quando voltava para a sua casa perto da capital, informou nesta quinta a agência oficial Sana.

    Ele é um dos poucos religiosos assassinados desde o começo da revolta contra o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, em março de 2011.

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    “Um grupo terrorista armado matou na quarta-feira à noite com tiros de metralhadora o imã Ahmad Sadek, de uma mesquita de Damasco, quando voltava para casa de carro, em Buaida”, na província de Damasco, ressaltou a Sana.

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    O imã, de 37 anos, atuava em uma mesquita do bairro de Midan, em Damasco. Era casado e tinha quatro filhos.

    A violência contra opositores ocorre no mesmo dia em que membros da oposição síria defenderam um boicote ao referendo previsto para 26 de fevereiro sobre uma nova Constituição, por considerarem que o texto mantém o mesmo espírito da atual lei fundamental e concede ao presidente prerrogativas absolutas.

    “O projeto de Constituição consagra em seu prólogo e em alguns artigos o espírito do texto atual”, afirmam em um comunicado os Comitês Locais de Coordenação (LCC), que coordenam os protestos.

    “Outorga ao presidente da República prerrogativas absolutas, o eleva ao status de líder absoluto e eterno, permite a reprodução do regime e não garante, assim como a Constituição atual, a separação dos poderes”, completa o texto.

    Assad anunciou na quarta-feira um referendo para 26 de fevereiro sobre uma nova Constituição, com base no pluralismo e suprimindo qualquer referência ao partido Baath, que governa a Síria há quase 50 anos

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    O fim da supremacia do Baath era uma exigência da oposição, que também deseja a renúncia de Assad.

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