Onze dissidentes das Farc morrem em operação militar na Colômbia
Ao todo foram capturados treze dissidentes, dois deles com ferimentos, incluindo um menor de idade
![Guerrilheiros da FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), durante ação na floresta colombiana de Caquetá - 28/02/2002](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/08/mundo-colombia-farc-forcas-armadas-revolucionarias-20160828-01.jpg?quality=90&strip=info&w=1125&h=720&crop=1)
Onze dissidentes das Farc morreram em combates com o Exército em uma zona do sul da Colômbia, onde a já dissolvida guerrilha exercia influência, informou o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, nesta segunda-feira (28).
Os confrontos aconteceram no domingo à noite no município de Montañita, no departamento de Caquetá, onde tropas militares lançaram uma operação anti-extorsão. Nesse momento, as urnas do primeiro turno da eleição presidencial de domingo já estavam fechadas.
Além dos onze mortos, outros dois dissidentes foram capturados com ferimentos. “Houve onze mortos e dois feridos, incluindo um menor de idade recrutado à força”, declarou Villegas a emissoras locais.
Os treze faziam parte do grupo dirigido por Rodrigo Cadete, que agia como comando médio da ex-guerrilha e que não aderiu ao processo de paz firmado em novembro de 2016.
Segundo o ministro, a organização vinha ameaçando Andrés Perdomo, prefeito de Florencia, capital de Caquetá, e o responsável pela empresa de energia da região Gerardo Cadena. Os dissidentes teriam aparecido em vídeos ameaçando Permodo e Cadena e, depois de analisar as imagens, as forças militares ordenaram reforço na região, informou a imprensa local.
Sem um comando unificado, as dissidências das Farc operam em vários pontos do país e, segundo o Exército, contam com cerca de 1.200 combatentes.
(Com AFP)