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ONU prevê aquecimento global 3°C acima dos níveis pré-industriais até 2100

É o dobro do limite máximo de aquecimento estabelecido pelo Acordo de Paris em 2015 – resultado de políticas climáticas insuficientes mundo afora

Por Da Redação 24 out 2024, 15h23
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  • As Nações Unidas divulgaram um relatório nesta quinta-feira, 24, revelando que, se as políticas climáticas em vigor continuarem do jeito que estão, pode haver um aumento de mais de 3°C na temperatura global até o fim deste século, quando comparada ao período pré-industrial. O documento chamado “Lacuna de Emissões” aponta que esse saldo de calor representa mais que o dobro do limite estabelecido pelo Acordo de Paris, em 2015, que tornou meta restringir o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

    De acordo com o texto, caso os governos não intensifiquem suas medidas de combate às mudanças climáticas, o mundo pode ficar até 3,1°C mais quente até 2100. “Estamos caminhando em uma corda bamba planetária”, afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. “Ou os líderes fecham a lacuna de emissões, ou mergulharemos no desastre climático.”

    Recorde de emissões

    O relatório destaca que as emissões globais de gases de efeito estufa, dentre os quais o principal é o CO2, atingiram um novo recorde. Entre 2022 e 2023, elas aumentaram 1,3%, alcançando 57,1 gigatoneladas de dióxido de carbono. Mesmo se todas as promessas no campo climático feitas até agora saíssem do papel, as Nações Unidas estimam que as temperaturas continuarão subindo entre 2,6°C e 2,8°C até o fim do século (sempre comparado aos níveis pré-industriais).

    A COP29, que será realizada no próximo mês em Baku, no Azerbaijão, será um momento crucial para as nações negociarem a transição a uma economia mais verde e não baseada em combustíveis fósseis, bem como fortalecerem suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), as metas com as quais cada país se compromete individualmente. A próxima revisão das metas está prevista para fevereiro de 2025.

    Caminho longo

    O relatório aponta que, para evitar um aquecimento superior ao limite de 1,5°C, seria necessário um corte global de 42% nas emissões até 2030 e de 57% até 2035.

    Segundo Anne Olhoff, editora-chefe do relatório, o progresso das principais economias, como os países do G20, tem sido particularmente insuficiente. “Se observarmos o progresso em direção às metas de 2030, especialmente dos Estados-membros do G20, eles não caminharam muito nessa direção”, disse.

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