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ONU condena governo sírio por massacre em Hula

Por unanimidade, Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas condena os ataques que deixaram pelo menos 116 mortos nesta sexta-feira

Por Da Redação
27 Maio 2012, 20h47
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  • O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou, neste domingo, por unanimidade, o massacre em Hula, na Síria, que deixou pelo menos 116 mortos e mais de 300 feridos na última sexta-feira. “Esse uso atroz da força contra a população civil é uma violação da lei internacional e dos compromissos do governo sírio com a ONU”, declarou o Conselho em nota.

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    Segundo a ONU, foram confirmados pelos observadores os assassinatos de dezenas de homens, mulheres e crianças, além de centenas de feridos, na localidade de Hula, devido a ataques que envolvem artilharia utilizada pelo governo e disparos de morteiro contra áreas residenciais.

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    Os países-membros do Conselho de Segurança enviaram suas condolências aos familiares das vítimas e reiteraram a ‘grave preocupação’ pelos civis sírios. “O uso da violência em qualquer de suas formas deve terminar. Os responsáveis pelo atos de violência devem ser levados à Justiça”, diz a declaração, que pede ao secretário-geral ONU que continue a investigar os ataques.

    O embaixador do Reino Unido, Mark Lyall Grant, ressaltou que a mensagem do Conselho de Segurança ao governo da Síria reitera que “não há nada que justifique um ataque com armamento pesado contra a população civil”.

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    O embaixador sírio na ONU, Bashar Jafari, disse que o massacre de Hula é um “crime injustificável”, mas que alguns integrantes do Conselho de Segurança mentiram e tentaram distorcer o que aconteceu. Damasco nega responsabilidade e culpa terroristas pela matança. “Mulheres, crianças e velhos foram mortos a tiros. Esta não é a marca registrada do heróico exército sírio”, defendeu o porta-voz do governo, Jihad Makdes.

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    A reunião foi convocada após a Rússia, aliada da Síria, questionar a responsabilidade pelo massacre e negar uma declaração conjunta da Grã-Bretanha e da França condenando as mortes.

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    O plano de paz, em vigor desde 12 de abril, exige o fim imediato da violência e das violações aos direitos humanos, assim como a garantia do acesso de ajuda humanitária ao país, a facilitação da transição política síria rumo à democracia, o início do diálogo político e a permissão do acesso da imprensa, entre outros pontos.

    EUA e Rússia – O jornal americano ‘The New York Times‘ informou neste domingo que os Estados Unidos buscam o apoio da Rússia para um plano de transição para a Síria similar ao realizado no Iêmen, onde o presidente Ali Abdullah Saleh aceitou renunciar e ceder o poder a seu vice-presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi – um líder de transição que tem dois anos para reformar a Constituição e convocar eleições gerais. O objetivo seria conseguir uma solução que satisfaça à oposição síria sem eliminar todo o governo de Assad.

    A Rússia bloqueou até agora todas as resoluções no Conselho de Segurança da ONU nas quais se propôs a saída de Assad para iniciar a transição no país. O ‘The New York Times’ relatou também que, durante a Cúpula do G8, realizada na semana passada em Camp David (Maryland), o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, mostrou-se “receptivo” à proposta do presidente americano, Barack Obama, de levar em conta a transição no Iêmen como modelo para a Síria.

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    (Com informações das agências Reuters, AFP e EFE)

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