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Obama mantém em aberto opções diplomática e militar para Síria

Ao lado do premiê turco Recep Erdogan, presidente americano disse que o conflito sírio é um problema da comunidade internacional

Por Da Redação
16 Maio 2013, 21h35
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  • O presidente americano, Barack Obama, disse nesta quinta-feira que poderá recorrer tanto à diplomacia quanto aos militares para pôr fim ao conflito na Síria. Segundo ele, a decisão depende de uma prova conclusiva de que o ditador sírio Bashar Assad usou armas químicas no país. “Eu mantenho a opção de dar passos adicionais, tanto diplomáticos como militares, porque as armas químicas dentro da Síria também ameaçam nossa segurança nacional a longo prazo, assim como a de nossos aliados, amigos e vizinhos”, disse, em entrevista coletiva concedida junto com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, que visita Washington.

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    A expectativa era que Erdogan pressionasse Obama para tomar uma ação mais assertiva em relação à Síria, depois da explosão de dois carros-bomba que deixaram mais de 40 mortos em uma cidade turca na fronteira com a Síria, no último sábado. Os dois líderes concordaram sobre a necessário de se formar um governo transitório com a participação de governistas e opositores, mas sem a presença de Assad.

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    Obama também defendeu que a situação na Síria é um problema da comunidade internacional e insistiu que seu país não agirá sozinho para pôr fim ao conflito. “Este também é um problema internacional e confio em seguir trabalhando com todas as partes envolvidas, inclusive a Turquia, para encontrar uma solução que leve à paz e estabilize a região”.

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    Sanções – Também nesta quinta, o governo americano incluiu quatro ministros sírios e o chefe de uma milícia síria ligada à Al Qaeda à lista de terrorismo. O Departamento do Tesouro bloqueou recursos dos ministros da Defesa, Fahd Jassem al-Freij, da Saúde, Saad Abdel-Salam al-Nayef, da Indústria, Adnan Abdo Al-Sukhi e da Justiça, Najm Hamad al-Ahmad. Todos foram nomeados por Assad em 2012 e agora não terão acesso a recursos que tenham nos EUA nem poderão fazer negócios com empresas ou cidadãos americanos.

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    A rede de televisão privada Al-Dunya TV – acusada de ajudar a divulgar a propaganda do regime sírio e prender entrevistados – e a empresa aérea nacional Syrian Arabian Airlines – acusada de ter facilitado o transporte de armas do Irã à Síria – também foram punidas. O Departamento de Estado classificou Abu Mohammed al-Jawlani, da Frente Al Nusra, como “terrorista global”, submetendo-o a sanções semelhantes. Os Estados Unidos incluíram a Frente al Nusra em sua lista de organizações terroristas em dezembro.

    Ataques – A Coalizão Nacional de oposição, com sede na Turquia, afirmou que tropas do governo atacaram o povoado de Khirbet Souda, na província de Homs, deixando pelo menos 18 mortos. “As vítimas foram executadas ou massacradas com armas brancas”, indicou a coalizão, em um comunicado, acrescentando que é difícil obter informações dessa região devido a um corte nas redes de telecomunicações. “Estamos muito preocupados com as aldeias isoladas, cercadas por homens leais a Assad”, acrescenta o texto, em que o grupo também pede que organizações internacionais de defesa dos direitos humanos visitem o local para impedir novos massacres.

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    Grupos opositores também afirmaram que pelo menos 30 corpos carbonizados foram encontrados nesta quinta-feira em um posto de controle perto de Damasco. Organizações como a Comissão Geral da Revolução Síria e os Comitês de Coordenação Local responsabilizaram as forças do regime sírio pelo ataque.

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    Refugiados – O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur, na sigla em português) afirmou que o número de refugiados sírios chegou a 1,5 milhão. O órgão também registrou um aumento nos os últimos quatro meses, já que, há apenas dez semanas, o número era de 1 milhão.

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    No início desta semana, a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirmou que as vítimas do conflito já ultrapassam 94.000 pessoas.

    (Com agências EFE e Reuters)

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