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O barato da maconha não deu certo no Uruguai

As amarras do Estado atrasam a venda da droga nas farmácias e levam cultivadores a desrespeitar a lei

Por Nathalia Watkins Atualizado em 27 ago 2019, 16h49 - Publicado em 20 Maio 2015, 17h21
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  • Um ano depois de decretada a legalização e estatização do processo de produção da maconha no Uruguai, o país está longe de alcançar seus objetivos. O ponto mais polêmico da lei, que determina a venda da droga em farmácias, ainda não foi implementado.

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    A Junta Nacional de Drogas, que regula o setor, diz que há dificuldades na tramitação dos documentos das empresas selecionadas para fornecer o produto. Os produtores, por sua vez, reclamam da falta de transparência pela qual o processo tem sido conduzido. Não foi determinada uma data para o início da venda nas farmácias.

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    As outras duas vias de acesso à droga previstas no decreto também têm se mostrado problemáticas. Uma delas é a que previa que as pessoas poderiam plantar maconha e cultivá-las em casa. Estima-se que apenas de 5% a 10% dos cultivadores se registraram. A outra forma seria pelos clubes de sócios, que atraíram apenas oitocentos membros.

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    O principal temor é com a falta de confidencialidade dos dados. Os uruguaios não se sentem à vontade em passar seus dados para uma entidade estatal. “O trâmite necessário para uma pessoa regularizar a sua situação é muito invasivo”, disse a VEJA escritora argentina Alicia Castilla, apelidada de Senhora Cannabis. “Isso está muito longe do que se imaginava como legalização”

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