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Nova Zelândia propõe semana com 4 dias de trabalho para retomar economia

Segundo a primeira-ministra, Jacinda Ardern, medida impulsionaria o turismo local e beneficiaria a saúde mental dos funcionários

Por Da Redação 20 Maio 2020, 12h18
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  • A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arndern
    Jacinda Ardern se tornou uma referência mundial no combate à Covid-19 (Getty Images/Getty Images)

    A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, apontada como uma das mais eficientes lideranças mundiais no combate ao coronavírus, deu uma sugestão para reestruturar a economia do país. Ela aconselhou empregadores a estabelecer uma rotina mais flexível, com apenas quatro dias de trabalho por semana, o que impulsionaria o turismo local e traria maior equilíbrio e saúde mental aos funcionários nesta retomada.

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    Ardern apresentou suas ideias em uma live no Facebook, de dentro de um carro, enquanto retornava de Rotorua, uma das zonas turísticas do país, na última terça-feira 19. Ela disse ter se reunido com empresários, que deram diversas sugestões, como a redução da semana de trabalho até a inclusão de feriados para incentivar o turismo doméstico, já que as fronteiras permanecem fechadas para estrangeiros.

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    “Ouvi muitas sugestões de que deveríamos ter uma semana de trabalho de quatro dias. Ultimamente, essa tem sido uma decisão entre empregadores e empregados. Mas, como já dissemos, aprendemos muitas coisas com a Covid-19 e que podemos ter produtividade com a flexibilidade do trabalho de casa”, disse ela. “Eu realmente incentivaria as pessoas a pensarem nisso. Se você é um empregador e está em posição de fazê-lo, pense se isso é algo que funcionaria no seu local de trabalho, pois certamente ajudaria o turismo em todo o país.”

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    Com dimensões pouco inferiores às do Tocantins e uma população de menos de 5 milhões de habitantes, a Nova Zelândia conseguiu eliminar o coronavírus rapidamente – tem pouco mais de 1.000 casos confirmados e 21 mortes -, graças a uma resposta rápida e respeito às normas de isolamento. Adern, no entanto, diz que é preciso permanecer em alerta. “Sabemos que um único caso de Covid-19 se pode transformar em 90 depois de uma saída à noite ou de um simples evento.”

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    A ideia da semana de trabalho reduzida não é uma novidade na Nova Zelândia. Em 2018, a Perpetual Guardian, uma empresa sediada em Auckland que gerencia bens e testamentos, ganhou repercussão mundial ao implementar a medida. Seu fundador, Andrew Barnes, reforçou a posição da primeira-ministra e ressaltou que a mudança tornou seus funcionários mais felizes e produtivos.

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    “A Nova Zelândia poderia definitivamente passar a ter uma semana de trabalho de quatro dias depois de Covid, e, de fato, seria uma estratégia para reconstruir a economia e, em particular, o mercado de turismo mais afetado, à medida que se volta para um foco doméstico”, disse Barnes ao site local Newshub. Segundo ele, a redução da jornada e o home office promovem saúde mental e física e proteção ao meio ambiente e à vida familiar.

    “Precisamos manter todos os benefícios de produtividade que o trabalho em casa traz, incluindo ar mais limpo e a perda de produtividade nos deslocamentos ao mesmo tempo em que ajuda as empresas a permanecerem ativas. Temos de ser ousados ​​com o nosso modelo. Esta é uma oportunidade para uma redefinição maciça”, completou Barnes.

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    O turismo é um setor essencial da economia neozelandesa. Em 2019, movimentou 16.2 bilhões de dólares, cerca de 6% do PIB local, segundo dados do governo. No entanto, a expectativa é de que a pandemia reduza em mais de 20% a economia do país em 2020. Dezenas de milhares de neozelandeses foram despedidos durante o período de bloqueio.

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