Nova Zelândia identifica 9 dos 14 possíveis mortos após erupção vulcânica
Cerca de oito pessoas continuam desaparecidas; trinta estão internadas em estado grave
A polícia da Nova Zelândia identificou nesta quarta-feira, 11, os nomes e nacionalidades de nove dos 14 possíveis mortos após a erupção, na última segunda, do vulcão Whakaari, em uma ilha turística no nordeste do país. Trinta pessoas continuam internadas em estado grave.
Das nove mortes confirmadas, sete são de australianos e duas de neozelandeses. A polícia informou que as operações para resgatar os oito desaparecidos, provavelmente mortos, foi interrompida devido à ameaça de uma nova erupção.
As vítimas são Gavin Dallow, Jessica Richards, Krystal Browitt, Richard Elzer, Zoe Hosking, Karla Matthews, Julie Richards e os neozelandeses Tipene Maangi e Hayden Inman.
Segundo a agência do governo da Nova Zelândia GeoNet, responsável por analisar atividades sísmicas, há a chance de 40 a 60% de uma nova erupção nas próximas horas.
A maior parte dos feridos se encontra espalhada por seis hospitais na Nova Zelândia, enquanto alguns foram levados para a Austrália. O governo neozelandês se vê pessimista e antecipou que algumas pessoas podem não sobreviver aos ferimentos.
O ministro da Polícia, Stuart Nash, disse que as queimaduras nos sobreviventes eram tão severas que alguns não conseguiam se reconhecer no espelho. “Há pessoas no hospital que nem conseguem se comunicar. Elas têm queimaduras na pele e nos órgãos internos”, disse Nash, em entrevista à rádio New Zeland.
A primeira explosão vulcânica aconteceu após o meio-dia de segunda-feira 9, quando 47 turistas visitavam a ilha localizada a cerca de 40 quilômetros ao norte do país.
A polícia abriu uma investigação para apurar se a excursão à ilha, que recebeu 17,5 mil turistas em 2018, foi realizada respeitando as regras de visitação.
(Com EFE)