Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Nova Zelândia adia eleições em quatro semanas devido ao coronavírus

Primeiros casos de novo surto foram detectados na semana passada e nesta segunda o país já registra 89 infecções confirmadas, com 5 pacientes hospitalizados

Por Da Redação
Atualizado em 17 ago 2020, 09h24 - Publicado em 17 ago 2020, 09h13
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Considerados um dos mais bem-sucedidos países na luta contra o coronavírus, a Nova Zelândia vive atualmente um novo surto de Covid-19. Para impedir ainda mais a propagação da doença, a primeira-ministra Jacinda Ardern anunciou nesta segunda-feira, 17, o adiamento em quatro semanas das eleições legislativas no país.

    Publicidade

    Tanto a oposição com sua própria coalizão de centro-esquerda pressionaram a primeira-ministra a adiar as eleições após o anúncio de novos casos de Covid-19 na semana passada em Auckland, que provocaram o retorno do confinamento na maior cidade do país. O retorno do vírus após 102 dias sem o registro de nenhum caso interrompeu a campanha e provocou o temor de que muitos eleitores ficassem em casa por medo da pandemia no dia da votação, inicialmente prevista para 19 de setembro.

    Publicidade

    A líder da coalizão que governa a Nova Zelândia há quatro meses, favorita nas pesquisas e elogiada por sua gestão da crise do coronavírus, reconheceu a preocupação dos rivais de que a interrupção da campanha eleitora a teria beneficiado injustamente. Depois de consultar os líderes dos partidos e a Comissão Eleitoral no fim de semana, Ardern escolheu a data de 17 de outubro.

    Ela disse que a mudança permitirá a todos os partidos organizar a campanha nas mesmas condições e deixou claro que, independente da situação, não pretende voltar a mudar a data das eleições. “Esta decisão dá tempo a todos os partidos para realizarem suas campanhas e à Comissão Eleitoral tempo suficiente para garantir que a eleição possa acontecer”, disse.

    Continua após a publicidade

    O novo coronavírus foi detectado na terça-feira da semana passada em quatro pessoas de uma família e nesta segunda-feira o país já registra 89 casos confirmados, com cinco pacientes hospitalizados.

    Publicidade

    O diretor geral do Serviço Nacional de Saúde, Ashley Bloomfield, afirmou que a atual cepa é diferente da anterior. Ele disse que o governo fará testes para saber se a nova cepa entrou no país em mercadorias congeladas armazenadas em um frigorífico de Auckland. Bloomfield, no entanto, afirmou que não há evidências de que o coronavírus pode ser transmitido pelos alimentos ou suas embalagens e que as autoridades seguem considerando que a causa mais provável do novo surto é o contágio humano.

    O país do Pacífico sul adotou a mesma estratégia que ajudou a conter a propagação do coronavírus durante o confinamento de sete semanas no início do ano, isolando os casos positivos, rastreando os contatos e com testes de diagnóstico generalizados.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O êxito precedente catapultou a popularidade de Ardern a 60%, que já havia aumentado com sua liderança na gestão após o ataque do ano passado em uma mesquita de Christchurch e durante a erupção de um vulcão na Ilha White.

    As pesquisas apontam uma vitória do Partido Trabalhista de Ardern que permitira um governo sem a necessidade de coalizão. Atualmente, ela governa com o apoio de partidos menores, os Verdes e o Nova Zelândia Primeiro (NZP). O Partido Nacional, principal formação opositora, defendeu no fim de semana o adiamento das eleições para o fim de novembro ou para o próximo ano.

    Publicidade

    ASSINE VEJA

    A encruzilhada econômica de Bolsonaro Na edição da semana: os riscos da estratégia de gastar muito para impulsionar a economia. E mais: pesquisa exclusiva revela que o brasileiro é, sim, racista ()
    Clique e Assine

    (Com AFP)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.