O prefeito da cidade de Nova York, Bill de Blasio, anunciou nesta quarta-feira, 28, que o governo dará 100 dólares para aqueles que se vacinarem em um dos postos de vacinação administrados pela prefeitura.
A medida, que passará a valer já a partir da próxima sexta-feira, tem como objetivo impulsionar a campanha de vacinação no município, que teve uma queda acentuada no ritmo nas últimas semanas. Segundo dados oficiais, cerca de 10 milhões de doses já foram administradas, com 54,4% da população completamente vacinados — o equivalente a 8,3 milhões de pessoas.
Em entrevista à imprensa, De Blasio insistiu que a vacinação é a única via capaz de garantir a recuperação econômica da cidade e defendeu a importância de incentivos financeiros para estimular a população.
Não é a primeira vez que Nova York utiliza-se de estímulos para que a população receba os imunizantes. Em outros momentos, já foram feitas ações que vão desde sorteios de 5 milhões de dólares até a distribuição de hambúrgueres e batatas fritas.
A doação de dinheiro como forma de incentivo também não é novidade nos Estados Unidos. Diferentes cidades já fizeram uso do artifício para estimular as pessoas a receberem as doses dos imunizantes, principalmente após a grande diminuição de aplicações diárias que acontece em todo o país.
Nos últimos dias, a cidade de Nova York e outros municípios espalhados pelos EUA começaram a impor ordens para que funcionários municipais sejam vacinados ou, caso se recusem, que realizem testes frequentes para Covid-19. A medida visa conter o avanço da variante Delta, responsável por 83% dos casos da doença no país.
Além disso, o Centro de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos (CDC), voltou a recomendar o uso de máscaras na maioria dos locais fechados, dois meses após ter recomendado o contrário.
Os Estados Unidos já aplicaram, até o momento, mais de 343 milhões de doses da vacina, com 163 milhões de americanos completamente imunizados. Desde o início da pandemia, 34,6 milhões de casos do novo coronavírus foram registrados, com 611 mil mortes.