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Norte fecha acesso a indústria. E Seul fala em ação militar

Pyongyang barrou entrada de sul-coreanos no complexo industrial de Kaesong, visto como um símbolo das tentativas de cooperação entre as duas Coreias

Por Da Redação
3 abr 2013, 08h10
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  • O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, afirmou nesta quarta-feira que o governo do país está preparado para uma ação militar contra o Norte caso entenda que a segurança dos sul-coreanos que trabalham no complexo industrial de Kaesong está em risco. Mais cedo, Pyongyang barrou a entrada de 484 operários do país vizinho no complexo, localizado no território norte-coreano e que simbolizava a única iniciativa de cooperação entre os dois países.

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    A preocupação da Coreia do Sul agora é com a segurança dos outros 861 cidadãos do país que estão em Kaesong. “Esperamos que nossa gente que está no Norte volte sã e salva”, destacou o porta-voz do Ministério sul-coreano da Unificação, Kim Hyung-suk, que qualificou a decisão de Pyongyang como “muito lamentável”.

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    Os sul-coreanos foram impedidos de cruzar a fronteira para chegar ao complexo nesta manhã – o acesso se dá por meio da zona desmilitarizada entre os países. A Coreia do Norte não proibiu as viagens de regresso dos sul-coreanos de volta ao país de origem e, segundo Seul, 446 trabalhadores já receberam o sinal verde de Pyongyang para retornarem ainda hoje.

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    Apesar disso, o ministério da Defesa da Coreia do Sul prometeu que responderá com força se a integridade dos sul-coreanos no território vizinho for ameaçada. O ministro da frisou que o exército sul-coreano tem capacidade para destruir 70% das forças norte-coreanas na fronteira em cinco dias.

    “Temos preparado um plano de emergência, incluindo uma possível ação militar, caso a situação torne-se mais séria.”, disse Kim a parlamentares. “Devemos, porém, tentar prevenir que esta situação piore”, completou.

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    Histórico – A zona industrial de Kaesong foi inaugurada em 2004 como símbolo da vontade de cooperação entre as duas Coreias. O complexo emprega cerca de 54.000 operários norte-coreanos que fabricam diversos produtos a baixo custo de mão-de-obra para 123 empresas da Coreia do Sul. Por outro lado, a Coreia do Norte obtém do parque receitas que fornecem um importante sustento para a sua economia, em crise permanente desde os anos 1990.

    Apesar das recentes ameaças de Pyongyang, até o momento o regime de Kim Jong-un tinha autorizado a entrada e saída de centenas de empregados e diretores sul-coreanos, além de veículos com carga da vizinha do Sul pela passagem através da zona desmilitarizada que divide ambos os países.

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    O fechamento da passagem ocorre em um momento de tensão no qual a Coreia do Norte lançou uma grave e prolongada campanha de ameaças contra Seul e Washington. Como parte desta ofensiva retórica, a Coreia do Norte havia ameaçado no último sábado fechar Kaesong, horas após anunciar o “estado de guerra” com o Sul.

    (Com agências EFE e France-Presse)

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