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Nicolas Sarkozy declara patrimônio de 2,7 milhões de euros

França vive momento de entusiasmo em torno da candidatura de Sarkozy, após os episódios do atirador de Toulouse, do qual o presidente saiu-se bem

Por Da Redação
24 mar 2012, 14h16

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, candidato à reeleição no pleito de abril, possui um patrimônio de cerca de 2,7 milhões de euros, segundo sua declaração apresentada ao Conselho Constitucional e publicada neste sábado no Diário Oficial. Qualificado pela oposição como “presidente dos ricos” pelos benefícios fiscais concedidos às grandes fortunas, Sarkozy assinou dois contratos de seguro de vida, um em um total de 2,3 milhões de euros e os outro de 277.000 euros. Sua conta-corrente registrava em 17 de fevereiro passado cerca de 56.000 euros. Sarkozy não possui nenhum bem imobiliário nem investimento em bolsa, segundo esta declaração, que, pela lei, deve ser pública.

Nesta declaração aparece também que Sarkozy possui coleções de autógrafos, relógios e estatuetas, com valor estimado total de 100.000 euros. A declaração informa também que ele detém 34% do capital de um escritório de advogados. Entre os passivos, consta que o chefe de Estado francês paga pensão alimentícia de 3.000 euros mensais a Louis Sarkozy, filho nascido de seu casamento com Cecilia Attias, e 2.926 euros mensais de prestação compensatória a Marie-Dominique Culioli, sua primeira esposa.

Sua frequência nos meios mais ricos – particularmente no início de seu mandato, quando festejou sua vitória no exclusivo restaurante Fouquet’s na Champs Elysées, antes de passar férias no iate de um rico homem de negócios – lhe valeu rapidamente o apelido de “presidente bling-bling”, algo como “presidente novo-rico”. A instauração em 2007 de um teto fiscal em benefício das rendas mais altas foi criticada pela esquerda. A medida, convertida em um obstáculo político para a maioria conservadora ao se aproximar a eleição presidencial, foi suprimida em junho de 2011. Ao mesmo tempo, no entanto, foi reduzido o imposto às grandes fortunas (ISF), gesto que a esquerda denunciou como um presente aos ricos.

Simpatia – A França vive um momento de entusiasmo em torno da candidatura de Sarkozy, após os tristes episódios do atirador de Toulouse, que matou sete pessoas em dez dias em solo francês. O posicionamento firme e direto do chefe de estado já reflete nas pesquisas de intenção de voto. Em menos de uma semana, a popularidade dele aumentou de forma inédita, em dois pontos porcentuais. A progressão coloca o candidato emparelhado com seu principal rival, o socialista François Hollande.

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