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Nepal encontra caixa-preta de avião após acidente mais mortal em 30 anos

Um avião comercial caiu no domingo 15 em meio a tempo limpo, sem tempestades, deixando 68 mortos e quatro desaparecidos

Por Da Redação
Atualizado em 16 jan 2023, 11h06 - Publicado em 16 jan 2023, 10h12
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  • EDITORS NOTE: Graphic content / Rescuers pull the body of a victim who died in a Yeti Airlines plane crash in Pokhara on January 16, 2023. - Nepal observed a day of mourning on January 16 for the victims of the nation's deadliest aviation disaster in three decades, with 67 people confirmed killed in the plane crash. (Photo by PRAKASH MATHEMA / AFP)
    Equipes de resgate ainda trabalham para encontrar quatro pessoas desaparecidas em um acidente de avião no Nepal, que deixou pelo menos 68 mortos. 16/01/2023 - (Prakash Mathema/AFP)

    Equipes de busca encontraram, nesta segunda-feira, 16, o gravador de voz da cabine e o gravador de dados de um avião comercial nepalês que caiu na véspera, matando pelo menos 68 das 72 pessoas a bordo. Outras quatro seguem desaparecidas. Este foi o pior acidente aéreo do Nepal em trinta anos.

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    Os dados da caixa-preta podem ajudar investigadores a determinar o que causou a queda da aeronave Yeti Airlines ATR 72, que ocorreu em meio ao tempo claro e sem tempestades de domingo, pouco antes de pousar na cidade turística de Pokhara.

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    Ambos os gravadores estavam em boas condições e seriam enviados para análise com base na recomendação do fabricante. De acordo com as regras da aviação internacional, a agência de investigação de acidentes do país onde o avião foi projetado e construído automaticamente faz parte da investigação.

    + Mais um acidente aéreo no Nepal: Por que é tão perigoso voar para lá?

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    A fabricante de aviões ATR tem sede na França e os motores da aeronave acidentada foram fabricados no Canadá, pela Pratt & Whitney Canada.

    As equipes de resgate vasculharam o desfiladeiro de um rio em busca das caixas pretas e dos quatro passageiros desaparecidos, mais de 24 horas após o acidente. O avião, em um voo programado de Katmandu para Pokhara, porta de entrada para a turística cordilheira de Annapurna, transportava 57 nepaleses, cinco indianos, quatro russos, dois sul-coreanos e uma pessoa cada da Argentina, Irlanda, Austrália e França.

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    + Monte Everest: irresponsabilidade e fila na “zona de morte”

    Minutos antes da aeronave pousar no domingo, o piloto pediu uma mudança de pista, segundo a agência de notícias Reuters.

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    “A permissão foi concedida. Não perguntamos [por quê], sempre que um piloto pede, damos permissão para mudar a abordagem”, disse um porta-voz do aeroporto de Pokhara, Anup Joshi.

    O acidente de domingo destacou a necessidade do governo dividir a Autoridade de Aviação Civil do Nepal (CAAN), que regula as companhias aéreas e administra os aeroportos, disseram especialistas, já que  concentrar a regulação e os serviços no mesmo órgão pode gerar conflitos de interesses.

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    Existem nove companhias aéreas domésticas no Nepal, incluindo Yeti Airlines e seu outro braço, a Tara Air. Os acidentes de avião Yeti e Tara mataram pelo menos 165 pessoas no Nepal desde 2000, de um total de 359, segundo dados da CAAN.

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    + O país em que pegar um voo pode significar risco de vida

    Outras 75 pessoas morreram em acidentes de helicóptero desde 2000. O Nepal abriga oito das 14 montanhas mais altas do mundo, incluindo o Everest, onde mudanças climáticas repentinas podem criar condições perigosas.

    Anju Khatiwada, a co-pilota da aeronave que caiu no domingo 15, perdeu seu marido Dipak Pokhrel em um acidente semelhante em 2006.

    O Nepal declarou luto nacional nesta segunda-feira, 16, e criou um painel para investigar o desastre e sugerir medidas para evitar repetições no futuro.

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