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Nada de isolamento social: Trump vai celebrar o 4 de julho com megaevento

Comício no famoso Monte Rushmore deve reunir 7.500 pessoas, que não precisarão usar máscaras ou manter distância

Por Da Redação
Atualizado em 3 jul 2020, 11h56 - Publicado em 3 jul 2020, 11h40
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  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá visitar o Monte Rushmore, nesta sexta-feira, 3, para fazer uma celebração antecipada do dia da independência americana. O parque é famoso por abrigar as esculturas gigantes dos rostos de três ex-presidentes do país. O público estimado é de 7.500 pessoas, um número bem abaixo da capacidade do parque – que no verão chega a receber entre 28.000 a 32.000 pessoas – e pouco mais do que o total de participantes no comício em Tulsa.

    Sem planejamento para distanciamento social, o evento acontece ao mesmo tempo em que os casos de Covid-19, doença causada pelo coronavírus, batem recordes diários no país. Outro problema para o parque: Trump planeja usar fogos de artifício sobre a terra seca, aumentando o risco de incêndios florestais.

    “Nós falamos às pessoas preocupadas que elas podem ficar em casa, mas para aqueles que queiram se juntar à nós, daremos máscaras gratuitas, se eles quiseram vestirem uma. Mas nós não faremos distanciamento social”, disse o governador republicano de Dakota do Sul, Kristi Noem, na emissora Fox News. Porém, haverá uma triagem mínima para alguns convidados de Trump.

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    Na corrida eleitoral, Trump está com problemas. As últimas pesquisas nacionais não têm sido favoráveis ao presidente, principalmente em estados chave. As principais causas da queda da popularidade são o gerenciamento da pandemia, na qual os Estados Unidos são o pior cenário no mundo, e a resposta aos maiores protestos raciais desde 1968.

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    A Dakota do Sul se mantém estável com os números da Covid-19. Segundo a Johns Hopkins University, são 6.893 casos confirmados e 97 mortes. A situação desse estado, no entanto, é uma exceção ao que ocorre no restante do país. Na quinta-feira 3, os Estados Unidos ultrapassaram os 50.000 casos diários. A pandemia no país já dura mais de quatro meses desde a primeira morte.

    Ao todos, os Estados Unidos registram 2.740.353 de casos e 128.741 mortes. Anthony Fauci, chefe da força-tarefa de combate à Covid-19 da Casa Branca, disse ao Senado que se nada for feito, a cifra diária poderá chegar em até 100.000 novos casos por dia. “Não estamos indo na direção certa”, afirmou.

     

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