Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Na Ucrânia, Putin está perdendo a guerra de informação

O chefe do serviço de inteligência do Reino Unido avaliou que as táticas de ciberataques de Moscou não estão dando resultado

Por Da Redação
19 ago 2022, 08h58
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Jeremy Fleming, chefe do serviço de inteligência britânico GCHQ, disse nesta sexta-feira, 19, que a Rússia não conseguiu ganhar terreno no ciberespaço contra a Ucrânia quase seis meses após a invasão do país.

    Publicidade

    No comando da principal agência de espionagem do governo do Reino Unido, Fleming escreveu em um editorial para a revista The Economist que os dois países estão usando suas capacidades cibernéticas na guerra na Ucrânia, mas o presidente russo, Vladimir Putin, está em desvantagem.

    Publicidade

    “Até agora, o presidente Putin perdeu completamente a guerra de informação na Ucrânia e no Ocidente”, declarou. Ele, no entanto, faz uma ressalva: “Embora isso seja motivo de comemoração, não devemos subestimar como a desinformação russa está ocorrendo em outras partes do mundo.”

    Segundo Fleming, assim como com a invasão terrestre – Moscou pretendia derrubar Kiev no início da guerra, mas falhou –, os planos iniciais da Rússia no mundo online “parecem ter ficado aquém”, apesar do uso “irresponsável e indiscriminado” de ferramentas cibernéticas ofensivas pelo país.

    Publicidade

    O chefe de inteligência afirmou que a Rússia implantou o malware WhisperGate para destruir e desfigurar os sistemas do governo ucraniano, usando o mesmo manual que foi aplicado em suas guerras na Síria e nos Bálcãs – a desinformação online é uma das principais ferramentas. No entanto, o GCHQ conseguiu interceptar o malware e fornecer avisos à Ucrânia a tempo, disse ele.

    Continua após a publicidade

    Sem entrar em muitos detalhes, Fleming disse que a Força Cibernética Nacional do Reino Unido poderia responder à Rússia implantando uma unidade militar do Reino Unido que emprega ferramentas cibernéticas ofensivas.

    Publicidade

    Também nesta sexta-feira, o Ministério de Defesa do Reino Unido informou que Krarkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi uma das mais bombardeadas desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

    Situada a cerca de 15 km da linha de frente russa, Kharkiv sofreu porque está ao alcance da maioria dos tipos de artilharia russa. Vários lançadores de foguetes e armas de área imprecisas causaram devastação em grandes partes da cidade, e as forças russas continuam realizando e sondando ataques locais contra forças ucranianas.

    Publicidade

    “Eles provavelmente estão tentando forçar a Ucrânia a manter forças significativas nesta frente, para evitar que sejam empregadas como força de contra-ataque em outros lugares”, disse o ministério.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.