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Mulher morre após exposição a agente neurotóxico no Reino Unido

Seu companheiro, que também foi envenenado, permanece em estado crítico; ambos foram contaminados com o mesmo agente neurotóxico usado no caso Skripal

Por Da Redação
Atualizado em 8 jul 2018, 19h45 - Publicado em 8 jul 2018, 19h36
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  • Uma mulher britânica que foi exposta ao agente neurotóxico Novichok em uma cidade no sul do Reino Unido morreu neste domingo (8), após passar quatro dias hospitalizada, segundo a polícia britânica. Seu companheiro, que também foi envenenado pela toxina, permanece internado em estado crítico.

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    Dawn Sturgess, de 44 anos, e seu parceiro Charlie Rowley foram encontrados inconscientes na cidade de Amesbury, no condado de Wiltshire, na semana passada. O pequeno município inglês fica a poucos quilômetros da cidade de Salisbury, onde o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha, Yulia, foram contaminados com o mesmo agente neurotóxico em março. Eles ficaram internados por semanas, se recuperaram e receberam alta.

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    A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse estar “horrorizada e chocada” com a morte de Sturgess.

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    No dia em que o casal foi internado, o comitê de emergência britânico (Cobra, na sigla em inglês), formado pelos principais ministros e por representantes das forças de segurança do Reino Unido, reuniu-se para tratar o caso. O porta-voz do governo britânico afirmou que uma unidade antiterrorista trabalha junto com a polícia de do Condado de Wiltshire na investigação.

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    O episódio foi qualificado pela polícia como “incidente grave” e guarda grandes semelhanças com o caso Skripal. Na época em que pai e filha foram envenenados, o governo britânico acusou a Rússia de ter ordenado o ataque, uma vez que a toxina era a mesma utilizada por soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial. O Kremlin negou ter envolvimento com o ocorrido e o incidente chegou a causar uma crise diplomática entre os dois países, com diplomatas sendo expulsos das duas nações.

    Após o envenenamento de Sturgess e Rowley, o governo da Rússia veio à público e repudiou o caso, afirmando que o uso “deste tipo de substância” na Europa é “alarmante”. O vice-presidente do Comitê de Defesa da Duma (Câmara de Deputados), Yuri Shvytkin, afirmou também que, na realidade, esse segundo episódio demonstra que a Rússia nada teve ver com o caso Skripal.

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