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Morte de deputada britânica pode inflamar campanha pró-UE

Jo Cox, estrela ascendente do Partido Trabalhista, fazia campanha pela permanência da Grã-Bretanha na UE. Últimas pesquisas mostram um cenário dividido e imprevisível

Por Da Redação
17 jun 2016, 07h43
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  • Faltando menos de uma semana para o referendo que pode abalar a União Europeia (UE), a acirrada disputa sobre o futuro da Grã-Bretanha no bloco ganhou um ingrediente inesperado: o assassinato da deputada trabalhista Jo Cox, que fazia campanha pró-Europa. O crime ocorreu em Birstall, nos arredores de Leeds, e o agressor gritou “Britain first” (bretanha primeiro). O lema é também o nome de uma minúscula legenda política ultranacionalista que mantém posições xenófobas.

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    Para o professor Kai Lehmann, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, ainda é preciso comprovar que o homicídio tem ligação com o referendo, mas, se as suspeitas se confirmarem, a morte de Cox pode influenciar o resultado das urnas. As investigações sobre o assassinato ainda estão em curso, e muito do que ocorrer daqui para frente estará diretamente relacionado às descobertas da polícia. No entanto, um efeito imediato do ataque contra a deputada pode ser uma maior mobilização dos eleitores contrários ao Brexit (neologismo que junta as palavras Britain exit, ou saída britânica).

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    “Parece-me que os eleitores do ‘não’ [à União Europeia] estão bem mais animados do que aqueles que querem ficar. Em termos de mobilização, possivelmente terá algum impacto. Vai depender muito das investigações. Se houver comprovadamente uma ligação entre o referendo e o atentado, isso poderia fazer uma diferença significativa”, acrescentou Lehmann. As últimas pesquisas divergem sobre a vontade popular, com algumas dando vitória para a permanência, e outras apontando para um triunfo da saída. O ponto em comum entre elas é que todas indicam um resultado bastante apertado, então qualquer acontecimento de última hora, ainda mais algo tão dramático quanto a morte de uma deputada, pode ser decisivo.

    O referendo, que não é obrigatório, será realizado no próximo dia 23 de junho, quando os britânicos responderão à seguinte pergunta: “A Grã-Bretanha deveria continuar um membro da União Europeia ou deixar a União Europeia?”.

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    (Com ANSA)

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