Os Estados Unidos usaram nesta quinta-feira sua mais poderosa arma não nuclear contra alvos do Estado Islâmico no Afeganistão. Essa foi a primeira vez em que a bomba MOAB (Massive Ordnance Air Blast bomb) foi utilizada em combate.
A arma foi apelidada pela Força Aérea americana como a “mãe de todas as bombas” e tem poder de penetração suficiente para destruir instalações militares subterrâneas.
A bomba possui sistema de GPS e pesa 9.5 toneladas. Para efeito de comparação, cada missil Tomahawk usado na base aérea síria na semana passada tem por volta de 450 quilos.
A MOAB foi fabricada pelos Estados Unidos durante a guerra no Iraque e testada pela primeira vez em março de 2003. Só foi disponibilizada para uso em 2008, mas desde então não havia sido utilizada.
O explosivo foi lançado nesta quinta-feira de uma aeronave MC-13, operada pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea, com o objetivo de atingir túneis subterrâneos usados pelos terroristas do Estado Islâmico. A bomba, que mede 9,1 metros de comprimento e pouco mais de 1 metro de diâmetro, foi fabricada para atingir alvos muito específicos e, segundo especialistas, foi a escolha certa para o tipo de ataque executado pelos americanos.
Em uma entrevista na Casa Branca, o presidente Donald Trump falou sobre o ataque com a MOAB e disse que missão foi “muito bem-sucedida”. “Nós temos os melhores militares do mundo e eles realizaram seu trabalho como sempre”, afirmou.