Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministro da Educação deve suceder Jacinda como premiê da Nova Zelândia

Chris Hipkins foi o único a apresentar uma candidatura em eleição interna do Partido Trabalhista

Por Da Redação
20 jan 2023, 19h38
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro da educação da Nova Zelândia, Chris Hipkins, deve se tornar o próximo primeiro-ministro do país, depois de ser o único candidato a entrar na disputa que vai ocorrer neste sábado, 21, para substituir a atual chefe do governo, Jacinda Ardern.

    Publicidade

    A falta de candidatos para as eleições internas do Partido Trabalhista indica que os legisladores apoiaram Hipkins para que uma disputa prolongada fosse evitada. Para liderar o Partido Trabalhista, o candidato vencedor deve ter o apoio de pelo menos dois terços de seus parlamentares, uma exigência que aumenta a perspectiva de um vácuo de poder, disputas internas prolongadas e, pelo menos aos olhos dos eleitores, um recém-chegado para comandar o país.

    Publicidade

    + Jacinda Ardern renuncia ao cargo de premiê da Nova Zelândia

    Hipkins, que terá menos de oito meses para se preparar para as eleições gerais, ganhou destaque público durante a pandemia, quando assumiu uma função de gestão de crise. No entanto, ele e outros liberais se mantiveram na sombra de Ardern durante os últimos anos.

    Publicidade

    Ardern, 42, tornou-se primeira-ministra em 2017 e obteve uma vitória histórica na reeleição em 2020, em grande parte devido à resposta da Nova Zelândia à Covid-19, que permitiu que a população vivesse uma vida quase normal durante grande parte da pandemia. Mas, desde então, a popularidade de seu partido caiu acentuadamente nas pesquisas em meio a problemas econômicos e alguns casos de crimes violentos.

    Continua após a publicidade

    + A ‘jacindamania’ na Nova Zelândia: um jeito diferente de governar

    Publicidade

    Logo após sua inesperada ascensão ao poder como a primeira-ministra mais jovem da Nova Zelândia em 150 anos, Ardern se tornou uma espécie de celebridade internacional. Enquanto estava no cargo, ela teve uma filha e ficou famosa a cena quando levou o bebê ao plenário das Nações Unidas. Ela se tornou a garota propaganda do progressismo – e uma alternativa bem-vinda aos políticos populistas de direita como o então presidente Donald Trump, nos Estados Unidos, e até Jair Bolsonaro no Brasil.

    Em 2019, sua resposta ao massacre de 51 pessoas em duas mesquitas em Christchurch, por um atirador anti-muçulmano e anti-imigrante,  solidificou sua imagem como uma heroína da esquerda global.

    Publicidade

    “Representamos diversidade, gentileza, compaixão. Uma casa para aqueles que compartilham nossos valores. Refúgio para quem precisa”, disse ela na época sobre a Nova Zelândia. Em uma semana, Ardern impôs restrições temporárias à compra de armas, seguidas pela aprovação de uma lei que proibiu a maioria das armas semiautomáticas.

    Continua após a publicidade

    + O sucesso de governantes mulheres, jovens, modernas e pé no chão

    Publicidade

    A primeira-ministra disse que havia informado os membros do partido nesta quinta-feira sobre sua decisão de renunciar. Ela continuará no Parlamento, como representante eleita pela cidade de Auckland, até abril, a fim de evitar auma eleição suplementar.

    O Partido Trabalhista têm enfrentado grandes desafios políticos antes das eleições de 14 de outubro. Por quase um ano, o partido ficou atrás do Partido Nacional, de centro-direita, liderado por Christopher Luxon, ex-empresário da indústria de aviação. Em dezembro, o apoio à legenda de Ardern rondava os 33%, contra 38% do Partido Nacional.

    A principal preocupação dos eleitores, como em muitas outras nações, é a economia. Os preços das casas na Nova Zelândia, que dispararam na última década, caíram 12% em 2022. Pessoas que pediram empréstimos correm alto risco de patrimônio líquido negativo, pois estão equilibrando um alto custo de vida e inflação crescente com as catástrofes gêmeas de queda dos preços das casas e aumento das taxas de juros.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.